AVC: O que é e como cuidar de um doente em casa?

AVC: O que é e como cuidar de um doente em casa?

Sabia que o derrame cerebral é a principal causa de mortalidade e incapacidade em Portugal?

Três portugueses a cada hora sofrem um Acidente Vascular Cerebral (AVC), um dos quais não sobrevive e, dos restantes, metade ficará com sequelas incapacitantes. Portugal é o país da Europa Ocidental com mais mortes por AVC. Por ano, em cada 1000 habitantes, 2 sofrem um AVC.

Na Europa, todos os anos, cerca de 1,3 milhões de pessoas sofrem um primeiro AVC. Desta forma, o impacto socioeconómico da doença é considerável, com um custo anual no continente Europeu na ordem dos 45 biliões de euros.

Segundo as projeções da European Stroke Organisation, os números relativos ao AVC na Europa terão um aumento de mais de 35% até ao ano 2050 devido, em grande parte, ao envelhecimento da população.

O AVC é uma doença grave que pode produzir incapacidades crónicas, com perda de independência e autonomia, levando à necessidade de auxílio por parte de terceiros para o desempenho das atividades diárias.

As sequelas que a doença traz provocam não só restrições nas atividades diárias, mas também comprometem, muitas vezes, a capacidade de administrar a vida pessoal e familiar. O apoio domiciliário pode fazer toda a diferença nesta situação.

A experiência de cuidar de alguém que sofreu um AVC em casa pode trazer muitos desafios que passam pela reorganização da vida de todos os envolvidos e o desenvolvimento da capacidade de detetar, prevenir e controlar as situações particulares que a doença implica.

O AVC é uma doença que é suscetível ao tempo, ou seja, quanto mais rápido for o tratamento, maior a chance de recuperar completamente. Por isso, é essencial a identificação precoce dos sintomas e a aplicação de cuidados imediatos.

O que é um AVC?

O AVC, também conhecido como «derrame cerebral», é uma doença não transmissível e é uma das principais causas de morte, internamento e incapacidade adquirida em todo o mundo.

A doença é uma situação de emergência médica, que se caracteriza por um défice neurológico que surge subitamente e afeta determinadas regiões do sistema nervoso central com uma duração superior a 24 horas.

Quando o défice neurológico tem uma duração inferior a 24 horas, com recuperação total das funções que foram anteriormente comprometidas, trata-se de um acidente isquémico transitório (AIT).

Em qualquer dos casos, esta situação resulta de um distúrbio na circulação sanguínea do cérebro que leva a uma redução do fornecimento de oxigénio às células cerebrais, que assim entram em sofrimento e acabam por morrer.

Quais são os tipos de AVC?

Em função do mecanismo envolvido na lesão cerebral, existem dois tipos de AVC:

AVC Isquémico

Nestes casos, existe uma obstrução à passagem do sangue em consequência da formação de um coágulo sanguíneo, também conhecido como trombo, no interior de uma artéria cerebral, ou quando um coágulo é transportado para o cérebro depois de se ter formado noutra parte do corpo.

A interrupção do fornecimento de sangue a uma determinada região do cérebro produz sintomas específicos, relacionados com as funções neurológicas dependentes da área afetada.

Este tipo de AVC, vulgarmente designado de trombose, representa cerca de 80% dos casos.

AVC Hemorrágico

Resulta da rutura de uma artéria cerebral seguida de uma hemorragia, sendo os sinais e sintomas agravados pelo aumento súbito da pressão dentro do crânio e pelo inchaço dos tecidos. Corresponde a cerca de 20% dos casos.

Quais são as causas e os fatores de risco?

O AVC isquémico divide-se em quatro subgrupos com diferentes causas:

  • AVC isquémico cardioembólico: ocorre quando o coágulo que causa o derrame cerebral parte do coração.
  • AVC isquémico aterotrombótico: é provocado por doença que causa formação de placas nos vasos sanguíneos, que por sua vez provoca a formação de coágulos.
  • AVC isquémico de outra etiologia: é o mais comum em pessoas jovens e pode estar relacionado com problemas da coagulação do sangue.
  • AVC isquémico criptogénico: surge quando a causa do Acidente Vascular Cerebral isquémico não foi identificada, mesmo após investigação detalhada pela equipa médica.

O AVC hemorrágico tem como causa principal, a pressão arterial alta descontrolada e a rutura de um aneurisma. No entanto, também pode ser provocado por outros fatores, como:

  • Arritmias cardíacas
  • Doenças das válvulas cardíacas
  • Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos) que pode ser provocada por infeções a partir de doenças como a tuberculose, sífilis e doença de Lyme
  • Insuficiência cardíaca
  • Enfarte agudo do miocárdio
  • Malformações cardíacas congénitas
  • Ferimentos na cabeça ou no pescoço
  • Tratamento com radiação para cancro no pescoço ou cérebro
  • Hemofilia ou outros distúrbios da coagulação do sangue

Existem inúmeros fatores de risco, muitos deles comuns à maioria das doenças cardiovasculares, e que podem ser divididos em modificáveis e não modificáveis:

Fatores de risco modificáveis

  • Hipertensão arterial
  • Diabetes mellitus
  • Tabagismo
  • Stress
  • Dislipidemia (alterações dos lípidos ou gorduras no sangue)
  • Obesidade
  • Sedentarismo
  • Apneia obstrutiva do sono
  • Consumo excessivo de álcool
  • Abuso de drogas
  • Tratamentos hormonais (contracetivos hormonais ou terapêuticas de substituição que contenham estrogénios)
  • Doenças cardíacas (arritmias, doenças das válvulas cardíacas)
  • Malformações das artérias ou das veias cerebrais.

Fatores de risco não modificáveis

  • Idade superior a 55 anos
  • Sexo (os homens são habitualmente mais afetados, contudo, depois dos 50 anos, o risco entre homens e mulheres é semelhante em virtude da diminuição dos níveis de estrogénio que ocorre com a menopausa)
  • Raça (pessoas de raça africana têm um risco acrescido de doença cerebrovascular e cardiovascular)
  • Episódio anterior de AVC, AIT ou outra doença cardiovascular
  • Antecedentes familiares de doença cardiovascular ou cerebrovascular.

Quais são os sintomas de um AVC?

Os sintomas de AVC surgem de um momento para o outro, sem razão imediata evidente. São sinais comuns de AVC o aparecimento súbito de:

  • Diminuição do equilíbrio e instabilidade
  • Desvio da face (“boca ao lado”)
  • Dificuldade em falar ou não entender as palavras que ouve
  • Fraqueza ou paralisia do braço, perna ou face, de um lado do corpo
  • Perda de visão, visão dupla ou visão turva
  • Dor de cabeça intensa e súbita

As manifestações clínicas desta doença vão depender do tipo de acidente vascular cerebral (isquémico ou hemorrágico), da área afetada (localização e extensão) e da idade e estado de saúde geral do doente. Os principais sintomas de AVC incluem:

Alterações da sensibilidade

As sensações de dormência ou entorpecimento e a perda ou diminuição da sensibilidade são frequentes e costumam associar-se às alterações da força muscular.

Dor de cabeça

Esta dor de cabeça é súbita, intensa e não passa com analgésicos.

Alterações visuais

A perda súbita da visão é normalmente motivo de grande angústia no doente. A perda da visão pode ser temporária. As alterações da visão podem ainda incluir sensação de «sombra» ou «cortina» no campo visual e visão dupla.

Alterações motoras

Pode ocorrer paralisia ou paralisia incompleta ou diminuição da motricidade de uma determinada parte do corpo ou de um lado do corpo, dependendo da localização e da extensão da área afetada.

Uma pessoa que tenha sofrido um AVC na parte esquerda do cérebro vai sofrer de fraqueza ou paralisia no lado direito do corpo. Se o AVC ocorrer na parte direita do cérebro as alterações vão surgir no lado esquerdo do corpo. Também é frequente a paralisia de um lado da face.

Alterações da fala e da compreensão

Quando uma pessoa sofre uma lesão no lado esquerdo do cérebro, onde está localizado o centro da linguagem, pode sentir a fala afetada e as competências linguísticas diminuídas. A perda completa da fala chama-se afasia.

Afasia é um distúrbio de linguagem com prejuízo para a comunicação e compreensão auditiva.

Neste caso, a habilidade intelectual pode ser mantida, mas o doente perde total ou parcialmente, a sua capacidade de usar a linguagem, expressar os seus desejos através da fala, compreender a linguagem falada, ler e escrever.

Esta situação provoca grande frustração no doente, que se sente incapaz de comunicar com o exterior e verbalizar o que está a sentir.

Às vezes, a dificuldade só atinge os movimentos da fala, o que leva à dificuldade em pronunciar sons, tornando a fala da pessoa lenta e incerta.

Alterações da deglutição

Alguns doentes apresentam dificuldade em engolir, devido à função afetada dos órgãos da mastigação como os lábios, língua e palato ou na estimulação afetada do reflexo de engolir. Estas dificuldades podem ser identificadas pela tosse ou pelo pigarro ao engolir.

A incapacidade de diagnosticar e tratar estas limitações, podem levar a pneumonia causada pela inalação de comida para os pulmões.

Confusão mental e agitação psicomotora

Em função da zona do cérebro afetada, pode surgir desorientação no tempo e no espaço, que pode ser acompanhada de agitação motora, irritabilidade ou mesmo agressividade. Pode existir também a dificuldade no reconhecimento de pessoas próximas como o cônjuge, filhos ou pais.

Alterações emocionais

Podem surgir também dificuldades em controlar as emoções, ou a expressão de emoções inadequadas. Os problemas mais comuns após um AVC são a depressão e a ansiedade.

Convulsões e coma

Mais comum nos casos de hemorragia intracerebral, em que o hematoma pode aumentar de tamanho e comprimir as estruturas em redor, provocando convulsões ou mesmo coma.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico de AVC é da responsabilidade do médico e habitualmente, é feito por serviços de saúde de emergência, com base no conjunto de sintomas e nos resultados dos exames de imagem.

O objetivo é identificar a causa do AVC  e o seu tipo, o local, a extensão e a gravidade da lesão e fazer o encaminhamento rápido do doente para o serviço especializado no tratamento.

Os exames mais utilizados para diagnosticar o derrame são:

  • Tomografia Axial Computadorizada mais conhecida como TAC
  • Ressonância magnética
  • Ultrassonografia das artérias vertebrais e das carótidas
  • Angiografia cerebral (método radiológico que estuda o interior dos vasos sanguíneos)
  • Análises ao sangue (o nível de açúcar no sangue é medido imediatamente, porque um nível baixo de açúcar no sangue causa, ocasionalmente, sintomas similares aos dos AVC, como paralisia de um lado do corpo).
  • Eletrocardiograma

Qual é o tratamento de um AVC?

O tratamento varia consoante o tipo, a gravidade das lesões e outros fatores como o estado de saúde geral do doente. O tratamento imediato pretende evitar danos e o tratamento posterior continuado pretende sobretudo:

  • Prevenir a ocorrência de outros AVC
  • Prevenir e tratar os problemas que os derrames cerebrais podem causar
  • Ajudar as pessoas a recuperar o máximo possível as suas funções.

Tratamento do AVC isquémico

Medicamentos: como antiplaquetários, medicamentos para controlar a hipertensão, anticoagulantes e medicamentos para destruir coágulos.

Injeção de um medicamento através de um cateter para dissolver o coágulo.

Inserção de um cateter numa artéria, geralmente na virilha, e depois através da aorta até uma artéria do pescoço.

Uso de instrumentos através do cateter para retirar um coágulo.

Cirurgia para remover depósitos de gordura que estejam a obstruir o fluxo sanguíneo numa artéria do pescoço.

Tratamento AVC hemorrágico

Tratamentos que ajudam o sangue a coagular, como vitamina k, e transfusões de plasma fresco ou de plaquetas.

Controlo da pressão arterial elevada.

Inserção de stents através de um cateter até à área afetada para tratar uma rutura de aneurisma cerebral.

Quando necessário, cirurgia para retirar sangue acumulado ou colocação de um dreno para aliviar o aumento da pressão no crânio.

Como cuidar de um doente com AVC em casa?

O principal objetivo do tratamento de recuperação de um AVC é ajudar o doente a ser o mais independente possível ou dar assistência quando a autonomia é reduzida.

O cuidador terá que aferir em cada caso, quais as necessidades específicas do doente. No entanto há algumas tarefas que são essenciais para o cuidador:

Cuidados pessoais

Se tiver que ajudar a escovar os dentes, deverá ser usada uma escova de dentes com uma pega mais comprida, e uma pasta de dentes em tubo com uma tampa virada.

Poderão ser usados aplicadores no fio dentário, já que são mais práticos do que o fio dentário simples.

É também mais seguro usar máquina de barbear do que lamina.

Garantir que ferramentas e garrafas são mais fáceis de apanhar ou utilizar com uma mão, podem ser fixadas com ventosas em lugares de fácil acesso.

Os líquidos podem ser colocados em garrafas de tamanho de viagem que possam ser seguradas e abertas com a mesma mão.

Banho

O duche é mais fácil de utilizar que a banheira. No entanto, se tiver de usar uma banheira, coloque um assento especial de banheira no rebordo para que o doente possa entrar e sair mais facilmente.

Para maior segurança, a banheira ou chuveiro devem ter barras de apoio presas às paredes, tiras antiderrapantes no chão, um banco de chuveiro, e um chuveiro de mão.

Ao levar o doente para o chuveiro, certifique-se de que os travões da cadeira de rodas estão ligados e os apoios para os pés estão fora do caminho antes de os ajudar a moverem-se para o assento do chuveiro.

Dê tempo suficiente. Se o doente quiser lavar-se sozinho, mantenha a disponibilidade para ajudar caso necessário. Nos casos em que isto não for possível, o cuidador terá que prestar os cuidados de higiene.

A casa de banho deve ser preparada antes do banho e devem ser levados todos os materiais necessários.

A roupa para vestir após o banho deve ser selecionada e separada anteriormente.

Se possível o doente deve ser despido no quarto e ser levado para a casa de banho envolto num roupão ou toalha.

As correntes de ar devem ser eliminadas.

Portas e janelas devem estar fechadas.

A temperatura da água deve ser regulada para estar morna.

Uma escova com pega comprida pode tornar a lavagem mais fácil.

A cabeça deve ser lavada pelo menos 3 vezes por semana, durante o banho a cabeça pode ser observada para verificar se há lesões no couro cabeludo.

Quando necessário as unhas dos pés e das mãos devem ser cortadas rente com cuidado.

Depois do banho deve secar-se o corpo com uma toalha suave, com particular atenção às partes genitais, dobre de joelhos, cotovelos e axilas e entre os dedos. Deve também ser aplicada loção para evitar que a pele seque.

O banho deve começar na cabeça e prosseguir na direção dos pés. As regiões genitais e anal devem ser levadas diariamente para evitar assadura da pele.

O doente não deve ficar sozinho na casa de banho para evitar qualquer acidente ou queda.

O momento do banho providencia uma boa oportunidade para observar e avaliar as condições da pele, cabelos, unhas e boca.

A cor, hidratação e temperatura devem ser verificadas com atenção, caso exista inchaço e vermelhidão na pele, deve ser um fator a reconhecer, porque podem indicar o aparecimento de escaras ou feridas.

Vestir a roupa

Se for necessário ajudar a vestir o doente, será melhor ir explicando o que está a fazer enquanto o faz. Se o doente preferir vestir-se sozinho, ajude a colocar a roupa de forma acessível e coloque o doente em posição sentada para evitar quedas.

Existem produtos que facilitam a colocação de meias e sapatos. O braço forte deve ser usado para vestir primeiro o lado que está afetado e tirar primeiro a roupa também deste lado.

Para os doentes com AVC é mais fácil vestirem-se se usarem roupas soltas e tecidos macios.

Alimentação

Quando há problemas com a mastigação dos alimentos ou com o engolir, o ideal é preparar refeições em puré ou sopas. Outra opção também viável são os suplementos líquidos ou bebidas nutritivas.

Se preparar refeições deverá ter em atenção a situação clínica do doente e verificar com o médico ou nutricionista quais são as necessidades calóricas a ter em conta.

A consistência da comida deve ser alterada de acordo com o grau de dificuldade do doente. Pode ser mais benéfico dar pequenas quantidades de comida de cada vez. Outras opções são:

  • Diminuir o tamanho dos alimentos
  • Permitir múltiplas fases para engolir
  • Alternar alimentos sólidos com alimentos líquidos
  • Dar os alimentos líquidos através de uma seringa ou colher.

Atividades

Algumas atividades ajudam a fortalecer a memória e a capacidade de raciocínio, por isso puzzles, palavras cruzadas ou jogos, são uma boa opção para executar com o paciente e ajudá-lo a recuperar.

Um exercício que pode ajudar também é por música a tocar do lado oposto ao da lesão cerebral para estimular o movimento e a compreensão, já que o doente terá que se virar para ouvir.

Mobilidade

Uma das consequências mais comuns do AVC, e também uma das mais incapacitantes, é a espasticidade, ou seja, os músculos perdem a capacidade de relaxar e estão constantemente contraídos. Cerca de 20-30% das vítimas de AVC desenvolvem esta condição.

Estas contrações mais ou menos permanentes dos músculos e tecidos moles podem ser também mais ou menos incapacitantes para o doente vítima de AVC, de acordo com a função que resta dos membros, podendo dificultar as atividades básicas da vida diária.

O cuidador pode, em casa, praticar alguns exercícios de fisioterapia úteis para ajudar o doente. Alguns exercícios que podem ser feitos são:

  • O braço deve ser rodado para a frente e o antebraço deve ser colocado para cima.
  • Os braços devem ser estendidos, os dedos afastados, com o polegar afastado do dedo indicador.
  • O joelho e o tornozelo devem estar levemente fletidos e o tronco deve ser alongado.

A mobilização traz grandes benefícios para o doente com AVC, ajudando a tornar mais rápido o seu processo de reabilitação funcional, o que por sua vez, reforça a sua autonomia.

Quedas

As quedas são muito frequentes em casos de AVC. As alterações motoras ou cognitivas provocadas pela doença são fortemente potenciadoras da ocorrência de quedas.

Algumas medidas devem ser consideradas pelo cuidador para evitar as quedas:

  • Assegurar a existência de iluminação e segurança adequadas na habitação.
  • Providenciar os auxiliares de marcha que sejam necessários.
  • Instalação de grades de proteção lateral na cama.
  • Verificar a glicémia e a pressão arterial pelo menos uma vez por dia.
  • Incentivar e participar nos programas de fisioterapia individualizados.
  • Aconselhar o uso de calçado adequado.
  • Quando há alterações da continência, assegurar que existem equipamentos adequados, como urinóis ou cadeiras sanitárias.
  • Retirar tapetes e carpetes, ou colocar antiderrapantes no chão.
  • Colocar corrimão nas escadas.

Conclusão

Cuidar de um familiar que teve um AVC pode tornar- se numa tarefa difícil e complexa, exigindo uma grande resiliência física, mental e emocional. Neste sentido, é importante ter em mente algumas destas medidas para que o trabalho seja mais fácil de gerir.

A recuperação de um doente com AVC pode levar algum tempo e exige paciência, boa vontade e empatia. O cuidador pode ser uma grande ajuda para o doente manter a esperança e descobrir formas alternativas para lidar com as circunstâncias que a doença traz.

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Referências:

  • Portugal AVC
  • Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral