Fratura do colo do fémur: cuidados em casa após cirurgia

Fratura do colo do fémur: cuidados em casa após cirurgia

Embora qualquer pessoa possa fraturar o seu colo femoral, é consideravelmente mais comum que aconteça em idosos porque têm uma fraca densidade óssea.

Mais de 90 por cento destas fraturas ocorrem em pessoas com mais de 50 anos, sendo mais comuns nas mulheres.

Nas pessoas idosas, uma queda pode ter efeitos devastadores. A fraqueza muscular e o equilíbrio comprometido podem levar a uma queda que pode partir os ossos.

Nas mulheres no período pós-menopausa, especialmente as que têm osteoporose, uma queda pode provocar uma anca partida.

Após a cirurgia é comum haver um tempo de reabilitação. Quando o doente chega a casa, haverá um período de ajustamento em que terá que haver alterações para facilitar ao máximo a mobilidade e a vida quotidiana da pessoa afetada.

Todos os anos, cerca de 300.000 pessoas com 65 anos ou mais têm que receber tratamento para uma fratura da anca. A maior parte destas fraturas resulta de uma queda, por seu turno estas quedas acontecem porque a anca parte e não porque a queda causa a fratura.

Depois de ir para casa o doente precisa de cuidados continuados. O apoio domiciliário é uma boa opção porque permite que a recuperação seja feita em casa com o acompanhamento adequado.

O que é?

O colo do fémur é o local onde mais frequentemente ocorre uma fratura da anca.

Esta parte da anatomia é uma articulação em forma de bola com encaixe onde a coxa encontra a pélvis.

Na parte superior do osso da coxa, o fémur encontra-se a cabeça femoral e esta parte vai encostar no encaixe do osso, por baixo da cabeça femoral está o colo do fémur.

As fraturas do colo do fémur são fraturas que ocorrem dentro da cápsula, que é a área que contém o líquido que lubrifica e nutre a articulação da anca.

As fraturas nesta área são categorizadas com base na localização da fratura ao longo do colo do fémur:

  • subcapital é a junção da cabeça e pescoço do fémur
  • transcervical é a porção média do colo do fémur
  • o cervical básico é a base do colo do fémur

Uma fratura nesta zona pode rasgar os vasos sanguíneos e cortar o fornecimento de sangue à cabeça do fémur, se isto acontecer, o tecido ósseo morre, o que pode provocar o colapso do osso.

As fraturas que ocorrem noutros locais onde o fornecimento de sangue não é perturbado têm mais probabilidades de cicatrização.

Quais os tipos?

O tipo de fratura do colo do fémur vai depender do local, no osso, onde ocorre a lesão. Podendo existir 2 tipos principais de fratura:

Fratura do colo do fémur

Ocorre devido ao enfraquecimento do osso, muitas vezes por causa da osteoporose. Por isso, é mais frequente nos idosos. Pode acontecer de forma simples, como por exemplo, ao caminhar quando há uma pequena torção da perna.

Fratura do corpo do fémur

Ocorre na parte central do osso, mas tanto pode acontecer na zona mais próxima do joelho, como junto ao quadril, e com mais frequência em jovens, devido a acidentes.

A fratura pode ser também estável ou deslocada, quando o osso fica desalinhado com a fratura, ou oblíquas e a direito, se a fratura acontece na diagonal ou de forma horizontal ao longo do osso.

Quais as causas?

A causa mais comum para o aparecimento de uma fratura no colo do fémur é a queda, sobretudo na população idosa.

Nos jovens a causa mais comum é o trauma provocado por acidentes de viação ou quedas.

As fraturas do colo do fêmur ocorrem habitualmente quando há a conjugação de dois fatores, a ocorrência de queda e os ossos enfraquecidos.

O que coloca os idosos em grande risco, porque não só têm uma maior probabilidade de terem osteoporose, como correm também um maior risco de sofrer uma queda.

Outros fatores de risco são:

  • Uso frequente de medicamentos que contribuem para o enfraquecimento dos ossos ou que contribuem para o desenvolvimento de osteoporose.
  • Utilização de substâncias que podem causar sonolência, tensão arterial baixa ou diminuição de reflexos, pois aumentam o risco de quedas.
  • Sedentarismo porque a falta de atividade física enfraquece os ossos e os músculos
  • Deficiência de vitamina D, o que contribui para o enfraquecimento dos ossos
  • Menopausa, que provoca perda de massa óssea nas mulheres
  • Mieloma múltiplo, uma doença que enfraquece os ossos
  • Tabagismo e alcoolismo que contribuem para a perda de massa óssea
  • Cancro dos ossos
  • Problemas neurológicos porque facilitam a ocorrência de quedas
  • Fraturas anteriores

Quais os sintomas?

O sintoma mais evidente quando ocorre a fratura do colo do fémur é uma dor que surge na zona da virilha e se acentua quando há um movimento de rotação da anca ou quando é exercido peso sobre a zona da anca.

Quando osso já está enfraquecido devido a uma doença já existente como a osteoporose ou cancro, a dor pode existir antes de ocorrer a fratura.

Outros sintomas são a sensação de que a perna afetada é mais curta do que a perna não lesada ou a capacidade de rotação da perna fica afetada.

Qual é o tratamento?

O tratamento vai sempre depender da localização da fratura e da qualidade do fornecimento de sangue.

Quando o fornecimento de sangue é perturbado o tratamento implica a substituição da cabeça do fémur. Quando não há deslocamento do osso poderão ser utilizados parafusos para estabilizar a zona afetada.

O tratamento que é aplicado mais frequentemente é a cirurgia em conjunto com medicação, seguida de um período de reabilitação.

Os medicamentos servem para ajudar a aliviar a dor, como os anti-inflamatórios, por exemplo. Por outro lado, nos casos em que existe osteoporose, podem ser dados medicamentos para ajudar a diminuir o risco da ocorrência de fraturas e aumentar a densidade óssea.

A cirurgia é aconselhada para aliviar a dor e restaurar a mobilidade o mais rápido possível. Podem ser aplicados diferentes tipos de cirurgia que são determinados pela gravidade da fratura, da idade e da condição geral de saúde do doente.

Os tipos de cirurgia que podem ser efetuados são:

Fixação interna

Este procedimento utiliza pinos ou parafusos de metal para manter o osso unido para que se possa dar a recuperação. Estes dispositivos são inseridos no osso, ou podem ser fixados numa placa metálica aplicada ao longo do fémur.

Substituição parcial da anca

Quando a extremidade dos ossos é danificada ou fica deslocada, tem que se fazer a remoção da cabeça e pescoço do fémur, fazendo a sua substituição por uma prótese metálica.

Substituição total da anca

Com esta cirurgia é feita a substituição da parte superior do fémur e da parte do encaixe por uma prótese.

Geralmente, esta cirurgia apresenta os melhores resultados a longo prazo para as pessoas que querem viver uma vida mais independente, não sendo necessário fazer outro tipo de cirurgia posteriormente.

Tempo de recuperação da fratura do colo do fémur

O tempo de recuperação está sempre dependente da gravidade da fratura, do estado geral da saúde do doente e do tipo de cirurgia que foi aplicado. Por este motivo, o tempo de recuperação tem uma grande variedade, dependendo de cada pessoa.

A recuperação e a capacidade de andar de novo pode demorar até 3 meses e a fisioterapia pode dar uma grande ajuda nesta fase para recuperar a mobilidade.

Como cuidar de um doente em casa após a cirurgia?

Quando o doente vai para casa após a cirurgia vai precisar do suporte de muletas ou andarilho e irá precisar de um apoio mais consistente em casa para a execução de tarefas e restauração da mobilidade.

Por norma, existirão pontos ou agrafos que deverão ser retirados algumas semanas depois da cirurgia, sendo necessário cuidar do penso até este poder ser retirado. A área da anca poderá permanecer inchada ainda durante alguns meses após a cirurgia.

A recuperação total pode demorar entre 6 meses a 1 ano, embora em alguns casos, especialmente nos idosos, a mobilidade não chega a ser totalmente recuperada.

Devido a este fator é importante manter os exercícios de reabilitação e a fisioterapia de forma regular de modo a recuperar os movimentos o mais rápido possível.

Também é importante manter uma alimentação saudável e evitar o consumo de tabaco.

Eis algumas estratégias para uma recuperação no período pós-cirúrgico mais eficaz em casa:

Atividade

Descansar quando houver cansaço, mas não convém ficar na cama ou imobilizado o dia todo.

Com a ajuda do fisioterapeuta, deve ser estabelecida uma rotina de exercícios, como caminhadas, mesmo que com a ajuda de muletas ou de um andarilho.

Poderá ser necessário utilizar estes métodos de apoio durante algumas semanas, podendo ser substituídos posteriormente por uma bengala para facilitar o andar.

Não se deve estar na posição sentada por mais de 30 a 45 minutos de cada vez. É melhor utilizar cadeiras altas com braços para sentar.

Não se deve dormir de barriga para baixo ou sobre a área afetada, é aconselhável dormir com as pernas ligeiramente afastadas ou de lado com uma almofada entre os joelhos.

Poderá ser necessário tomar banhos de esponja até que os pontos ou agrafos tenham sido removidos. O médico poderá indicar quando será possível retomar o banho normal e o duche e voltar à condução.

A maior parte das pessoas pode voltar ao trabalho ou à sua atividade normal entre 4 semanas a 4 meses após a cirurgia.

Durante a fase de recuperação não devem ser levantados pesos ou fazer movimentos que exigem esforço. Coisas tão simples como carregar com sacos de compras, uma criança ou um objeto volumoso ou pesado.

Alimentação

Depois da cirurgia é possível voltar à alimentação normal, no entanto, se o seu estômago estiver perturbado, o melhor é consumir alimentos pouco gordurosos como arroz simples, frango grelhado, torradas e iogurte.

Poderá ser necessário utilizar suplementos de ferro e vitaminas, sendo importante manter o corpo hidratado.

O ideal é comer alimentos saudáveis, tendo em atenção o tamanho das porções de comida. É essencial manter o peso ideal porque o excesso de peso sobrecarrega a anca e as articulações.

No período a seguir à cirurgia pode existir alguma irregularidade na atividade intestinal, sendo aconselhável evitar situações de obstipação ou tensão intestinal.

Um suplemento de fibras tomado diariamente pode ajudar, como último recurso pode ser necessário um laxante, mas sempre com a supervisão médica.

Pode ser necessário reforçar o consumo de cálcio, através de suplementos ou de alimentos ricos neste mineral para prevenir a perda óssea. Alimentos como o leite, queijo, gelado e salmão são alguns exemplos.

Medicamentos

A toma de medicamentos deve ser supervisionada pelo médico, que se trate dos medicamentos relacionados com o período do pós-operatório, ou outros medicamentos habituais.

O médico poderá aconselhar a utilização de medicamentos para diluir o sangue para prevenir coágulos sanguíneos.

Os medicamentos para as dores devem ser tomados de acordo com as indicações médicas.

O médico pode também prescrever medicamentos ou suplementos de cálcio para fortalecer os ossos.

Cuidados com a zona afetada

Os pontos deverão ser retirados entre 10 dias a 3 semanas após a cirurgia. A zona deve estar limpa e cuidada.

Exercícios físicos

O programa de reabilitação irá incluir a execução de exercícios que devem ser feitos de forma suave e com acompanhamento. Não devem ser feitos exercícios vigorosos ou fortes durante as primeiras 12 semanas após a cirurgia.

Aplicação de gelo e elevação

Para ajudar a atenuar a dor pode ser aplicado gelo ou frio na zona afetada durante períodos de 10 a 20 minutos, tendo atenção para proteger a pele.

Pode haver inchaço que se mantém durante alguns meses, nesta situação é aconselhável fazer a elevação do membro afetado, mantendo-o acima do nível do coração. Providenciar apoio ao membro afetado na posição de sentado ou deitado.

Outras indicações

A utilização de meias de compressão pode ser útil porque ajudam a prevenir a formação de coágulos. O tempo de utilização vai depender do nível de atividade e da quantidade de inchaço que existir. Normalmente as meias devem ser usadas entre 4 a 6 semanas depois da cirurgia.

É muito importante evitar a ocorrência de quedas, através de várias práticas:

  • Evitar calçado desadequado
  • Retirar tapetes e cabos elétricos que possam estar em locais de passagem
  • Caminhar apenas em áreas com muita luminosidade
  • Colocar barras de apoio em chuveiros e banheiras
  • Evitar pavimentos escorregadios
  • Usar sapatos com sola plana e robusta

Os convalescentes são encorajados a caminhar e a andar nos dias seguintes à cirurgia, ainda que com a ajuda de muletas ou outro dispositivo para evitar o enfraquecimento da musculatura que ocorre por longos períodos de imobilização.

A fisioterapia é extremamente importante para o resultado final deste tipo de cirurgia, já que os principais objetivos são prevenir a contração muscular, melhorar o bem-estar do doente e reforçar os músculos à volta da articulação da anca através de exercícios controlados.

Devido ao processo de cicatrização dos tecidos em torno da articulação podem surgir contrações que limitam os movimentos.

Além disso, os doentes não devem fazer esforços físicos acentuados como levantar pesos ou tarefas domésticas extenuantes. Não devem também:

  • Cruzar a perna operada por cima da outra
  • Deitar para o lado operado
  • Elevar o joelho mais alto que o nível da coxa
  • sentar em cadeiras ou bancos baixos
  • Rodar sobre a perna operada
  • Colocar o pé num banco na posição sentada
  • Administrar injeções do lado operado

Outros cuidados a ter:

  • Manter uma alimentação equilibrada e uma boa hidratação, para um bom funcionamento do organismo. Por isso, o aumento de peso deve ser evitado.
  • O repouso é importante para prevenir a dor e o inchaço.
  • A medicação deve ser tomada conforme a prescrição médica.
  • Movimentar o membro operado, o joelho e o pé, para evitar atrofia e inchaço, o que pode prejudicar a circulação.
  • Utilizar canadianas ou andarilho com cuidado para prevenir a ocorrência de quedas.

Numa fase inicial da recuperação em casa, pode ser importante o suporte de um serviço de apoio domiciliário para ajudar nas atividades da vida diária como os cuidados de higiene, apoio para a marcha e mobilidade, refeições, limpeza e arrumação da casa.

Para o tratamento da ferida ou sutura da operação, é importante o apoio do serviço de enfermagem para fazer os pensos, retirar os pontos e vigiar a cicatrização da sutura.

A melhor prevenção

Como as quedas, bem como a osteoporose, são um dos maiores fatores de risco para a ocorrência de fratura do colo do fémur, a melhor prevenção é prevenir a ocorrência de quedas.

Algumas medidas simples são de extrema importância:

  • Exercícios regulares de fortalecimento e equilíbrio
  • Retirada de tapetes de casa
  • Colocação de barras de apoio na banheira e junto da sanita
  • Colocação de tapetes antiderrapantes na banheira
  • Iluminação adequada em toda a casa
  • Acompanhamento médico
  • Evitar medicamentos que causem tonturas e sonolência
  • Uso de óculos quando necessário
  • Hidratação e alimentação equilibradas
  • Tratamento da osteoporose
  • Uso de muletas ou bengalas quando necessário para apoio
  • Manter a motivação para as atividades diárias mesmo após uma queda

Prevenir a osteoporose

A prevenção da osteoporose deve começar por volta dos 40 anos. A principal forma de prevenção da doença é através da alimentação, com alimentos que possam fornecer as quantidades necessárias de cálcio para o organismo, bem como a vitamina D, magnésio e fósforo.

Alguns dos alimentos que podem ajudar a prevenir a doença são:

  • Leite e derivados: fontes de cálcio, proteína e fósforo
  • Peixes como o salmão: contém cálcio, vitamina D, proteínas e magnésio
  • Fígado e óleo de fígado: excelentes fontes de vitamina D
  • Legumes de folha verde como os brócolos, couve, repolho, agrião que são ricos em cálcio e magnésio
  • Leguminosas como o feijão, grão de bico e lentilhas que contêm proteínas, ferro e magnésio
  • Cogumelos são fonte de vitamina D

Existem outras medidas que combatem o surgimento de problemas ósseos como a prática de exercícios físicos.

Atividades como corridas e caminhadas são essenciais não apenas para prevenir a fraqueza óssea, mas para auxiliar em todo o funcionamento do organismo.

Estas atividades têm um forte impacto nos ossos e nas articulações, o que leva o organismo a aumentar a massa óssea para resistir. A prática de exercícios também otimiza a absorção de cálcio pelo organismo.

Evitar o tabaco e o consumo de álcool em excesso é essencial. O cigarro prejudica a massa óssea de forma direta e indireta. As substâncias tóxicas presentes no tabaco enfraquecem as células responsáveis pela formação dos ossos e modificam o metabolismo do estrogênio, a hormona feminina que tem a função de proteger o tecido ósseo.

No caso do álcool, a substância dificulta a absorção de cálcio pelo organismo, o que gera a diminuição da massa óssea.

Uma outra forma de prevenir a osteoporose e controlar seu desenvolvimento é consultar um ortopedista e fazer exames para avaliação da densidade óssea. As mulheres com mais de 65 anos e os homens com mais de 70 devem fazer este exame todos os anos.

Conclusão

As fraturas do colo do fémur são comuns em idosos, especialmente aqueles com ossos que foram enfraquecidos por outras condições médicas como a osteoporose.

O risco destas e de outros tipos de fraturas pode ser diminuído, fazendo exercícios de musculação para ganhar força, e tomando suplementos de cálcio para aumentar a densidade óssea.

A ajuda médica deve ser procurada caso haja dores crónicas na virilha ou na anca. Estes sintomas podem indicar que há o risco de uma fratura da do colo do fémur.

Cuidar de um paciente após uma cirurgia ao colo do fémur pode ser difícil se também houver outros problemas médicos, como acontece com muitas pessoas idosas.

Um assistente de saúde ao domicílio, como um enfermeiro, pode ser uma grande ajuda. Pode ajudar a vestir, alimentar, e na higiene pessoal. Pode também monitorizar os sinais vitais e vigiar outros aspetos da atividade diária para garantir a segurança.

Se não for o caso, um terapeuta ocupacional pode também ser uma ajuda importante. Algumas situações exigem também a visita de um médico assistente ao domicílio para fazer recomendações e dar apoio.

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Referências:

  • JOHNS HOPKINS Medicine
  • Healthline