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A importância de estabelecer limites saudáveis na prestação de cuidados

A importância de estabelecer limites saudáveis na prestação de cuidados

A prestação de cuidados é complexa e tem muitas vezes uma componente emocional, particularmente no caso dos cuidadores informais.

Quando as pessoas se sentem emocionalmente ligadas a uma situação ou sentem uma enorme culpa e, tendem a ter dificuldade para dizer não.  Por vezes, isto acaba por tornar-se num padrão de comportamento.

Estabelecer limites e ser um prestador de cuidados resiliente tem a ver com o reconhecimento da importância da própria vida pessoal, família e trabalho.

Estabelecer limites permite que os prestadores de cuidados continuem a cuidar com compaixão e não se sintam perdidos ou engolidos pelo seu papel de cuidadores. 

Estabelecer limites são um sinal de respeito por si próprio e uma forma de assegurar o bem-estar mental e físico.

Limites saudáveis permitem que os prestadores de cuidados mantenham uma ligação emocional com a pessoa de quem estão a cuidar sem os sentimentos negativos de sentirem que precisam de salvar, capacitar, consertar ou controlar a outra pessoa.

Os limites protegem do esgotamento e burnout. Ajudam a determinar quem faz parte da equipa de cuidados e quem está a acrescentar drama à experiência. Ajudam também a equilibrar a gestão das interações com os profissionais de saúde e os familiares.

Os limites permitem às pessoas a liberdade de serem elas próprias.  Para cuidar de alguém, aceitando a responsabilidade pessoal pelas próprias ações.

É preciso alguma coragem e prática para estabelecer limites e manter a prestação de cuidados equilibrada e adequada à pessoas que é cuidada.

O que são limites?

Os limites podem ser estabelecidos para proteger o tempo, emoções, energia, reservas de compaixão e os valores pessoais.

Quando estabelecemos e comunicamos limites, estamos a respeitar-nos a nós próprios e aos outros.

Os limites podem ser:

  • Limites que se estabelecem para proteger o bem-estar físico e emocional
  • Diretrizes e regras que são comunicadas para definir os comportamentos pessoas ao redor que são aceites e qual será a resposta se os limites forem ultrapassados
  • Regras que ajudam a definir quem o cuidador é e o que acredita ser as suas responsabilidades, definidas em torno da comunicação, interação e comportamento dos outros

Porque é que é importante estabelecer limites?

O que começa por ser um trabalho gratificante torna-se opressivo e frustrante quando não se respeita a vida pessoal.

Manter a vida pessoal significa proteger as outras relações e proteger do esgotamento. Deste modo, os limites são uma forma de autocuidado.

Os limites na prestação de cuidados são importantes mesmo com o melhor historial de relações. É importante redefinir conscientemente as responsabilidades para não deixar que a generosidade conduza a sentimentos de ressentimento.

Os limites evitam o esgotamento ou burnout

Limites saudáveis ajudam a manter relações saudáveis. O esgotamento do prestador de cuidados ocorre quando dá demasiado de si próprio.

Estabelecer limites é uma forma de comunicar as necessidades. Os limites oferecem a oportunidade de controlar melhor o tempo e a forma como é gasto.

Sem limites, a sobrecarga da prestação de cuidados pode fazer sentir o cuidador como se estivesse no meio de uma tempestade de emoções. Estabelecer limites é uma forma de respeito e de proteção dessa tempestade.

Obstáculos à definição de limites

Existem vários obstáculos à definição de limites. Uma barreira comum é o facto de não se ensinar a estabelecer limites e, por isso, não se reconhece a necessidade.

Outro obstáculo ocorre quando é necessário estabelecer um limite, mas surge a culpa por o estabelecer. Da mesma forma, estabelecer um limite e ele é rejeitado ou sofre resistência, pode ser outras formas de impedir o estabelecimento de limites.

Pode também haver acusações por estabelecer o limite, o que leva a sentimentos de culpa e confusão sobre a validade do limite.

É possível também que o cuidador esteja a interagir com alguém que não estabelece os seus próprios limites ou que não respeita os limites estabelecidos pelos outros.

Neste caso, o reforço consistente pode ser um desafio devido a confrontos desconfortáveis. Estas confrontações incómodas podem levar a ignorar um limite ultrapassado pelos outros.

Embora estabelecer limites possa parecer egoísta, não é esse o caso. Limites bem mantidos são benéficos para o cuidador e para aqueles que fazem parte do círculo de cuidados.

A confiança para manter os limites vem da clareza na intenção e na comunicação. A prática tornará o processo mais fácil.

Estabelecer e manter os limites

Estabelecer limites saudáveis é, de longe, a medida mais importante para melhorar o bem-estar de uma pessoa e criar uma base para hábitos positivos de autocuidado.

Estabelecer limites é uma resposta lógica a necessidades não satisfeitas, exigências excessivas ou padrões insustentáveis. Nem a angústia nem a culpa ajudam a situação.

O cuidador continua a ser um ser humano. As exigências emocionais e físicas que lhe são impostas acumulam-se e eventualmente provocam cansaço extremo ou esgotamento.

Nunca é egoísta preservar ou recuperar o bem-estar. Os prestadores de cuidados só podem prestar cuidados de qualidade quando conhecem intimamente as suas próprias necessidades e limitações.

Muitas vezes, as pessoas deparam-se com situações complicadas em termos de limites porque se metem em situações de outras pessoas onde não são desejadas nem solicitadas.

Não é possível estabelecer bons limites se não houver a certeza de qual é a posição de uma pessoa. Fazer uma lista dos limites físicos, emocionais e mentais, pode ser extremamente útil.

Considerar o que se pode tolerar e aceitar e identificar o que o faz sentir desconforto ou stress.

Sentir desconforto e ressentimento são sinais de alerta de que estamos fora de sincronia com os nossos limites.

Se o cuidador sentir que está a ser abusado ou que não está a ser apreciado, isso pode refletir o facto de se estar a esforçar demasiado devido à culpa, ao desejo de agradar ou de salvar a situação.

Por outro lado, a pessoa de quem está a ser cuidada está a impor as suas expectativas, opiniões ou valores. Quando alguém age de uma forma que resulta numa sensação de desconforto, é sinal de que pode estar a ultrapassar um limite.

Algumas formas de estabelecer e manter limites:

Aceitar as emoções, boas e más

Diversas emoções inundam a mente de um prestador de cuidados enquanto presta ajuda. Os aspetos positivos dos cuidados incluem sentimentos de amor, gratificação e satisfação.

A maior parte dos prestadores de cuidados sente-se confortável e orgulhosa por assumir estas emoções. Por outro lado, sentem vergonha quando se envolvem em sentimentos menos positivos.

Retratar qualquer coisa que não seja agradável gera culpa nos prestadores de cuidados. É mais seguro esconder este lado da experiência.

Geralmente há um ideal de fantasia altruísta que é vivido por um prestador de cuidados. Mas, na realidade, é comum os cuidadores sentirem culpa, raiva, ressentimento e frustração justificados relativamente à sua situação.

É fácil sentir-se inadequado quando, para além das suas responsabilidades de prestador de cuidados, mal consegue tomar conta de si próprio. No entanto, estas emoções devem ser validadas.

A raiva e a frustração são manifestações de condições injustas ou insustentáveis. O medo resulta de acontecimentos incontroláveis que colidem com recursos limitados. A culpa revela o desejo genuíno de tratar bem os outros. O ressentimento resulta do facto de o cuidador se sentir pouco apreciado ou encurralado.

Reconhecer a forma como as emoções controlam o comportamento dá a oportunidade de identificar onde estabelecer limites. E estes limites podem ajudar a ajustar a dinâmica da prestação de cuidados.

Detetar o stress desde o início

Os níveis de stress constantes ao longo do dia de um prestador de cuidados podem provocar irritabilidade, esquecimento e sintomas de depressão.

É óbvio que o stress o prejudica. Mas se o cuidador precisar de mais motivação para estabelecer limites de modo a reduzir o stress, deve considerar que o stress também diminui a qualidade dos cuidados que presta.

Para combater as sensações de stress, é preciso reconhecê-lo quando ele aparece. É mais fácil gerir o stress ligeiro antes que se transforme em pânico total.

Quando o cuidador começar a notar o stress, deve usá-lo para pensar num limite. Como é que está a ultrapassar os seus limites e como é que se pode manter dentro deles, o que é que está a causar este stress e como é que o pode atenuar, são tudo questões a considerar.

Há partes do papel de cuidador que se pode e não pode mudar, por isso é necessário refletir sobre o que não tem influência ou importância. O bem-estar mental é fortemente impactado pelos fatores de stress constantes.

Fazer uma boa gestão do stress através do exercício físico semanal, participando em práticas de atenção plena, escrevendo num diário, passando tempo com pessoas diferentes e fazendo atividades agradáveis, são tudo estratégias de gestão do stress.

Toda a gente merece uma pausa nas suas funções, especialmente se isso melhorar o seu bem-estar.

Estabelecer limites de acordo com objetivos

O cuidador deve começar por pensar o que o ajudará a sentir-se melhor na vida quotidiana. Pode fazer uma lista de hábitos saudáveis, um horário exequível ou um objetivo tangível para o qual pode trabalhar.

Para atingir os seus objetivos, deve estabelecer limites para manter o equilíbrio na prestação de cuidados. Isto significa comunicar os objetivos e a forma como a sua concretização interage com as suas tarefas de prestação de cuidados.

Estes são alguns exemplos de objetivos e limites que se podem aplicar:

Comer 3 refeições por dia, para não se sentir tonto e cansado

Tirar 20 minutos, três vezes por dia, para cozinhar e comer em silêncio. Algumas refeições em silêncio podem ajudar a encontrar um pouco de paz.

Escrever os pensamentos num diário antes de dormir, para melhorar o sono

Podem satisfazer todas as tarefas noturnas até às 21h00, e retirar uma hora para escrever um diário e relaxar antes de dormir.

Fazer exercício 2 ou 3 vezes por semana

Fazer uma caminhada depois da rotina matinal, nos dias em que apetecer, em conjunto com a pessoa que é cuidada ou individualmente.

Dormir 8 horas todas as noites

Uma boa higiene do sono é um dos fatores chave para uma boa saúde mental e física.

Envolver-se em atividades que entusiasmam

Reservar tempo para descomprimir com atividades que alimentem um bom estado de humor.

Lenta, mas seguramente, os objetivos e limites ajudarão a construir um estilo de vida mais sustentável e livre de culpa.

Se o cuidador não se consegue lembrar da última vez que dormiu bem, comeu adequadamente, fez exercício semanalmente ou não se sentiu culpado por ter tirado um dia de baixa ou folga, então provavelmente está a sentir os impactos da prestação de cuidados na sua saúde mental e física.

Cuidar dentro de um limite

A gestão do papel como prestador de cuidados pode começar por determinar que partes da prestação de cuidados são algo que só o cuidador pode cumprir.

O cuidador pode perguntar a si próprio se outra pessoa poderia satisfazer as necessidades do recetor de cuidados ou da pessoa que é cuidada.

Para cuidar dentro de limites, o cuidado deverá debater com a pessoa de quem está a cuidar o que pode fazer e o que não pode, ou não quer, fazer. Explicar também por que razão está a estabelecer um limite: trabalho, stress, saúde, outras obrigações familiares ou outras razões.

Dar outras opções se necessário

Cuidar e dar permissão a si próprio e estabelecer limites estão normalmente em conflito direto com sentimentos de culpa, medo ou dúvidas.

Os prestadores de cuidados podem muitas vezes estar preocupados com a reação da outra pessoa quando um limite é estabelecido e cumprido.

Os cuidadores também sentem que deveriam ser capazes de lidar com uma situação, apesar de sentirem que os seus limites estão a ser violados. Colocar-se a si próprio em primeiro lugar dá a energia e a perspetiva ao cuidador para lidar melhor com o seu papel.

Encontrar apoio nos outros

Ninguém, exceto a própria pessoa, sabe aquilo por que está a passar. Muitos prestadores de cuidados isolam-se, afastando-se das suas famílias e amigos, porque se sentem encurralados, sozinhos e desamparados.

Por vezes, os cuidadores pensam que a sua situação é um fardo que deve ser colocado em qualquer outra pessoa.

Amigos, familiares, médicos, fisioterapeutas, grupos de apoio comunitário e redes de apoio online podem não estar no seu lugar, mas têm recursos e estão dispostos a ouvir e a trabalhar em conjunto em situações difíceis.

Ao contactar os outros, os cuidadores podem ter a capacidade de atenuar o stress e a frustração que estão a sentir. Podem proporcionar a si próprios uma pausa, um ambiente de simpatia ou um espaço seguro para desabafar.

Pedir ajuda a outra pessoa é benéfico e pode reforçar a confiança e a ligação com os outros. Pedir ajuda aos outros não é um sinal de fraqueza. Estender a mão aos outros significa que é suficientemente forte para perceber que a sua saúde emocional e física está em risco.

Ter um grupo de colegas com quem falar ou um confidente próximo e de confiança facilita a definição de limites e a responsabilização.

Quando se trata apenas do cuidador e da pessoa de quem cuida, as coisas podem ficar tensas, embaraçosas ou difíceis. É provável que anos de memórias e discussões influenciem as interações bem-intencionadas. Ninguém está certo ou errado; é apenas difícil quando há mágoas válidas de ambos os lados da relação.

Para evitar um maior conflito, diversificar conscientemente a comunidade e estabelecer o objetivo de criar um vasto círculo de apoio.

Os prestadores de cuidados deverão ter uma comunidade que não seja apenas a família. 

Os cuidadores precisam de ser intencionais na construção da sua comunidade, porque pode ser um bom porto de abrigo.

Saber dizer não

Quando uma pessoa está sobrecarregada de trabalho e de estímulos, negar os factos não ajuda ninguém.

Quando se perspetiva fazer um trabalho extra ou assumir outra tarefa, o cuidador deve perguntar a si próprio se quer mesmo fazê-lo e se consegue lidar com isso. Se hesitar por um segundo, então não deve aceitar novas tarefas.

Dizer não a alguém não é rude ou mau. Dizer não demonstra que conhece os seus limites e implica que quando está presente, está realmente presente.

Diferentes limites para diferentes situações

Definir um limite para as responsabilidades de prestação de cuidados é uma das fronteiras mais importantes que se podem estabelecer para minimizar o ressentimento que pode levar ao esgotamento.

As tarefas de prestação de cuidados podem passar rapidamente de fáceis de gerir a esmagadoras. Determinar quanto tempo e esforço se pode despender para ajudar a outra pessoa e ter um plano pronto para obter ajuda quando o limite for atingido, são passos essenciais.

Poderá ser necessário estabelecer outro limite quando as responsabilidades de cuidados envolverem riscos físicos ou se tornarem demasiado íntimas ou exigentes para o limite de conforto do cuidador.

Por exemplo, o cuidador pode decidir que não poderá ajudar a pessoa de quem cuida a tomar banho ou a ir à casa de banho.

No caso dos cuidadores informais, por exemplo, viver no mesmo espaço que a pessoa de quem cuida, pode expor dinâmicas de relacionamento que, de outra forma, seriam mantidas em segredo.

Os limites podem ajudar a partilhar informações pessoais adequadas sem partilhar demasiado os detalhes da relação ou receber opiniões injustificadas.

O espaço partilhado também mantém o cuidador num estado de consciência mais elevado em relação ao estado de espírito da pessoa cuidada.

Ninguém pode ser responsável pela felicidade ou contentamento de outra pessoa. Se o estado de espírito da pessoa cuidada dita o próprio estado de espírito do cuidador, isso é um sinal para rever os limites.

Limites e situações de demência

As consequências são cruciais para a definição correta dos limites, o que pode ser complicado quando se lida com um idoso com declínio cognitivo ou com um diagnóstico de demência.

Perceber as alterações cerebrais que ocorrem com a doença, pode ajudar a compreender melhor os comportamentos que podem ultrapassar os limites dos cuidadores.

Se o idoso não for capaz de se lembrar que foi estabelecido um limite, então as regras devem ser autoimpostas. Por exemplo, se pediu para não entrar no seu quarto sem bater à porta, mas isso continua a acontecer, terá de trancar a porta.

Limites com cuidadores formais

Quando os cuidadores informais recorrem à ajuda do apoio domiciliário, podem ser estabelecidos limites em relação à partilha de informações pessoais. As pessoas que ajudam a cuidar do idoso tornam-se muitas vezes parte da família.

Se esta relação se tornar demasiado familiar, pode ser incómodo comunicar quando há uma preocupação com a forma como as tarefas são realizadas ou se a conversa pessoal interfere com as responsabilidades.

Outro exemplo, podem ser estabelecidos limites em relação a tarefas domésticas ligeiras. Se partilhar o espaço com o idoso, pode ser necessário que o cuidador formal ajude a manter a limpeza do espaço do idoso e preferir gerir as suas próprias áreas.

Uma comunicação clara pode evitar sentimentos de mágoa quando um gesto amável por parte do cuidador formal parecer uma invasão indesejada.

Em geral, quando se estabelecem limites mais rígidos numa fase inicial, é mais fácil passar a limites mais flexíveis. No entanto, não é fácil começar com limites flexíveis e passar para limites mais rígidos.

Limites com os membros da família

Se um membro da família aparece frequentemente e oferece sugestões e conselhos, pode parecer uma crítica quando o cuidador está exausto e sobrecarregado com as responsabilidades dos cuidados diários.

Pode ser útil estabelecer diretrizes sobre a comunicação relativa aos cuidados. Com atenção e compaixão, pode-se fazer saber que são importantes e que o assunto é importante, mas que, naquele momento, não pode dar a atenção merecida. Uma reunião informal uma vez por semana pode ser mais produtiva e menos incitadora.

Outra altura em que estabelecer limites é importante, mas pode ser desconfortável, é quando os familiares bem-intencionados podem insistir com o cuidador para que faça uma pausa e ele pode não querer, ou querer fazer uma pausa curta. Cabe ao cuidador decidir.

Conclusão

Os prestadores de cuidados prestam continuamente ajuda a outras pessoas que não conseguem ajudar-se a si próprias. Embora esta função esteja repleta de recompensas e experiências positivas, pode afetar o bem-estar se não permitir oportunidades de descanso.

Perante esta realidade, os cuidadores têm de criar qualquer forma de descanso que desejem ter.

Para poderem fazer uma boa gestão do stress, uma pequena forma de se dar descanso é estabelecer e manter limites.

O cuidador deve pensar nos limites como os valores pessoais, necessidades e preferências, postos em ação. Tem o direito e o dever de estabelecer limites para bem do seu próprio bem-estar. Não pode cuidar dos outros sem cuidar de si próprio.

Os prestadores de cuidados devem fazer exercício, dormir bem, ter passatempos e desfrutar das suas vidas. Devem ter tempo para contactar a comunidade, a família e os amigos ou os colegas que lhes dão apoio.

O objetivo principal de estabelecer limites é proteger o cuidador e a pessoa de quem se cuida, e preservar a relação de prestação de cuidados e a criar uma parceria mais funcional.

Ao mostrar a coragem de valorizar as suas próprias necessidades, o cuidador está também a melhorar a qualidade dos cuidados que presta.

Todos os prestadores de cuidados experimentam emoções como o stress, a frustração e a raiva, pelo que nenhum sentimento é inválido. Uma forma de honrar estes sentimentos válidos é estabelecer limites, contribuindo assim para si e para a pessoa de quem cuida uma melhor qualidade de vida.

Juntos Cuidamos Melhor!

Referências:

Sustainable Caregiving