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O que fazer para combater a solidão dos cuidadores?

O que fazer para combater a solidão dos cuidadores?

Sentir-se sozinho ou isolado é uma questão com que a maioria dos prestadores de cuidados se irá deparar, em certa medida, durante o seu percurso como cuidadores.

A prestação de cuidados pode ser entediante e complexa, exigindo muitas vezes considerações de ordem emocional, física e até financeira.

A solidão do prestador de cuidados é um problema particularmente preocupante, uma vez que muitos cuidadores se debatem com o facto de se sentirem subvalorizados, isolados, receosos ou até mesmo extremamente sozinhos, enquanto desempenham as suas funções.

O isolamento social ou solidão pode conduzir à depressão, a problemas de memória e de atenção, a doenças cardíacas, à hipertensão arterial e a acidentes vasculares cerebrais.

Os prestadores de cuidados, devido às muitas exigências do seu trabalho, tendem a evitar frequentemente o exercício físico e a interação social, que são benéficos para o corpo e para a mente.

Dormem menos, comem de forma menos saudável, são propensos ao abuso de substâncias e são mais stressados.

Por outro lado, as pessoas que se sentem cronicamente sós têm uma incidência significativamente mais elevada de doenças cardíacas, e correm um risco acrescido de sofrer um acidente vascular cerebral e outras doenças.

Os prestadores de cuidados tendem a isolar-se mais facilmente porque não encontram muita apetência para socializar, não têm dinheiro para socializar, os amigos deixam de os incluir nas atividades, sentem-se culpados por estarem a divertir-se enquanto a pessoa de quem cuidam está a sofrer e podem sentir ressentimento em relação a outras pessoas cujas vidas parecem mais fáceis.

O isolamento e solidão do prestador de cuidados pode não ter a ver, necessariamente, com estar preso em casa ou não ter tempo livre.

Nem sempre as pessoas estão socialmente isoladas porque não conseguem encontrar descanso. Podem sentir-se tristes, sentido muitas emoções ao mesmo tempo, inclusive sentirem culpa.

Seja qual for a razão, a solidão e a prestação de cuidados andam muitas vezes de mãos dadas. Para piorar a situação, o isolamento que muitos prestadores de cuidados sentem é subtil no início, mas agrava-se progressivamente.

Para isto também pode contribuir o facto de muitos idosos serem deixados sozinhos nas mãos dos cuidadores, sem que a família esteja presente ou mostre maiores sinais de cuidado e atenção ao idoso. Deixando os cuidadores sozinhos com responsabilidade de cuidar da pessoa idosa.

O que é e quais são os efeitos das solidão e isolamento dos cuidadores?

A solidão do prestador de cuidados refere-se ao facto de o cuidador se sentir isolado, incompreendido ou sozinho na prestação de cuidados.

Além de ter um impacto emocional extremo, a solidão pode ter também consequências físicas.

Enquanto os laços sociais fortes e positivos estão associados a uma maior probabilidade de sobrevivência, a falta destas ligações fundamentais influencia negativamente os resultados de saúde e aumenta o risco de mortalidade.

O aumento do risco de morbidade e mortalidade que acompanha a solidão pode ser atribuído a uma série de respostas biológicas que ocorrem quando uma pessoa se sente sozinha, tais como pressão arterial elevada, aumento da resposta inflamatória, interrupção do sono, níveis matinais mais elevados da hormona do stress cortisol e intensificação dos sintomas de depressão.

Os sintomas da solidão do prestador de cuidados podem variar, mas incluem frequentemente:

  • Sentir-se desligado do mundo exterior
  • Sentir-se desligado ou afastado de outros amigos ou familiares
  • Um sentimento crescente de ressentimento em relação às tarefas de prestação de cuidados
  • Irritabilidade
  • Tristeza
  • Culpa ou sentimentos de responsabilidade desproporcionados
  • Tédio ou sensação de não ter um objetivo na vida
  • Um desejo persistente de que as coisas voltem a ser o que eram no passado

Estes sintomas podem cruzar-se com sentimentos de esgotamento, o que acontece frequentemente quando o cuidador se sente demasiado sobrecarregado no seu papel. 

Tanto a solidão como o esgotamento podem comprometer o bem-estar e afetar negativamente a relação do cuidador com a pessoa que é cuidada. O isolamento e a solidão do prestador de cuidados têm sérias implicações na saúde mental e física.

Estes sentimentos podem desencadear pensamentos e comportamentos que agravam o peso emocional da prestação de cuidados. Pode acontecer um certo afastamento da vida quotidiana e uma diminuição dos laços emocionais com os outros.

Os cuidadores podem deixar de fazer exercício e de interagir socialmente, dormir menos, comer de forma menos saudável, ou sentirem-se mais stressados.

Embora o facto de se sentir sozinho como prestador de cuidados tenha impactos emocionais óbvios, também pode haver efeitos secundários físicos inesperados causados por um estado mais depressivo.

Outros efeitos podem ser:

  • Aumento de peso devido a uma alimentação emocional  
  • Aumento da pressão arterial provocado pelo stress
  • Diabetes
  • Outras doenças

Embora nem todos os prestadores de cuidados sofram efeitos físicos e emocionais tão graves causados pelo isolamento ou pela solidão, mesmo o mais pequeno sentimento de estar sozinho na prestação de cuidados pode ter um impacto significativo no bem-estar geral do cuidador.

Toda a prestação de cuidados exige alguma forma de disponibilidade e até de sacrifício emocional.

A solidão do prestador de cuidados ocorre frequentemente em resposta às mudanças significativas no estilo de vida associadas à prestação de cuidados ou à inexistência de outras pessoas ou familiares da pessoa cuidada, na prática diária de cuidados.

Ao mesmo tempo, o cuidador pode pensar que mais ninguém consegue compreender a sua situação. Como resultado, pode subconscientemente afastar-se das outras pessoas.

Pode ser difícil explicar porque é que se sente cansado, zangado ou triste, especialmente se achar que as outras pessoas não vão perceber. O cuidador pode não querer ser um fardo, e pode ter dificuldade em expressar os seus sentimentos aos outros.

Como combater a solidão do prestador de cuidados?

Apesar de a solidão ser um sentimento que parece não ter resolução, é possível encontrar estratégias para minimizar ou mesmo erradicar a solidão da vida dos cuidadores.

Estas são algumas estratégias:

Reconhecimento das emoções

O primeiro passo é reconhecer e validar os sentimentos. Por exemplo, não faz mal uma pessoa sentir-se sozinha de vez em quando. Mas se a situação persistir e não se fizer nada em relação a isso, a saúde mental pode sofrer dramaticamente.

Na prestação de cuidados, com demasiada frequência, é necessário tomar decisões cruciais sobre os cuidados a prestar quando um idoso necessita de um nível de cuidados mais elevado do que aquele que o cuidador pode prestar e tem de fazer a transição para uma instituição, por exemplo.

Muitas vezes, quando a rotina de cuidados muda ou termina, os prestadores de cuidados são confrontados com a realidade de que o seu círculo social diminuiu ou desapareceu completamente.

Reconhecer primeiro os sentimentos e as emoções com estas situações ou outras, é importante para se poder, posteriormente, utilizar estratégias para minimizar o desconforto ou sofrimento do cuidador.

Procurar um grupo de apoio

Encontrar regularmente com pessoas que enfrentam desafios semelhantes pode representar uma fonte considerável de apoio e conforto.

Grupos de apoio locais ou fóruns de apoio online podem ajudar a encontrar pontos em comum com prestadores de cuidados em situações semelhantes e oferecer um sentimento de comunidade no meio do isolamento e sentimento de solidão.

As conversas que surgem nos grupos de apoio reforçam muitas vezes a importância de fazer algo para além da prestação de cuidados, como dar-se permissão para ir almoçar com um amigo, fazer exercício ou dar um passeio para se manter saudável.

Se o prestador de cuidados não puder sair de casa, um grupo de apoio telefónico é uma boa opção alternativa.

Os grupos de apoio são especialmente importantes se os amigos ou familiares não compreenderem o que implica o trabalho da prestação de cuidados a um idoso, ou estiverem ausentes da vida do idoso.

Procurar ajuda

Muitas vezes os cuidadores podem sentir que têm de fazer tudo sozinhos e, a prestação de cuidados é uma prioridade. Por isso, podem ter tendência para cancelar atividades como a socialização, o exercício ou as atividades de lazer.

Tirar tempo pessoal é uma prioridade também. No caso dos cuidadores informais podem procurar cuidados temporários e serviços de apoio domiciliário, bem como amigos ou familiares que possam realizar algumas tarefas ou trazer uma refeição.

Os cuidados temporários podem permitir que um prestador de cuidados se concentre nas suas próprias necessidades pessoais sem se preocupar com a segurança da pessoa a quem presta cuidados.

Também os amigos e familiares podem ajudar nas tarefas de prestação de cuidados de vez em quando, dando tempo ao cuidador para se concentrar no seu próprio bem-estar.

No caso dos cuidadores formais, fazer pausas ainda que breves, encontrar ajuda em colegas para revezar o trabalho, ou procurar criar laços com outras pessoas para colmatar a solidão que possam sentir, criando condições para contactarem essas pessoas quando se sentem sozinhos a prestar os cuidados.

Procurar e saber pedir o que se necessita

Estabelecer ligações relacionais com familiares e amigos próximos, que podem incluir irmãos, família alargada, netos e velhos amigos.

Informar essas pessoas que precisa de companhia, sem qualquer compromisso. O restabelecimento de uma ligação próxima pode proporcionar um laço social e um grupo mais alargado que pode ser uma fonte de apoio e ajuda.

Falar com um terapeuta

Por vezes, é necessário mais apoio do que aquele que um grupo pode dar, especialmente se o cuidador estiver a lidar com depressão ou ansiedade. Os conselheiros profissionais são um excelente recurso que podem ajudar a lidar com a solidão e a gerir melhor o trabalho do cuidador.

Construir e manter ligações sociais

As pessoas com fortes ligações sociais sentem-se mais resistentes, pelo que os pequenos contratempos têm menos impacto sobre elas.

Problemas como uma doença ou problema emocional são mais facilmente resolvidos quando há pessoas com quem falar, e as ligações fortes podem libertar a ansiedade emocional.

Mesmo que não seja possível sair para almoçar com os amigos, podem estabelecer-se conversas regulares por vídeo para ver e conversar com pessoas importantes para os cuidadores.

Fazer exercício

Mesmo uma pequena caminhada diária pode ter efeitos positivos na saúde. Existem também aplicações telefónicas que lembram de fazer exercício ao longo do dia em pequenos intervalos, como fazer 30 flexões na parede ou 10 respirações profundas.

A atividade física é um excelente impulsionador da energia, da resistência e da saúde mental. Mesmo uma hora de atividade por semana pode reduzir a incidência de depressão.

Embora lidar com a solidão não seja invulgar para os prestadores de cuidados, é importante reconhecer que estes sentimentos de solidão não são permanentes.

Manter a identidade própria

Cuidar de outras pessoas pode trazer, por vezes, um sentimento de afastamento de si próprio e da pessoa que costumava ser.

Utilizar o tempo pessoal ou pausas mais longas para participar em atividades que façam sentir renovação, inspiração ou distração.

Quer seja ioga, passeios num trilho local ou visionar um filme e jantar em casa com a família, o envolvimento nos próprios interesses pode ajudar o cuidador a sentir-se ligado ao seu sentido de identidade e a manter-se em contacto com os seus amigos e familiares mais próximos.

Mesmo que as outras pessoas não compreendam completamente o que é a prestação de cuidados, essas pessoas podem oferecer apoio de uma forma diferente.

Informar os amigos da vontade de ser incluido

Se for quase impossível sair de casa por causa da prestação de cuidados, convidar as pessoas a visitar, se for possível. Podem ser visitas curtas ou mais longas, mas o mais importante é apreciar a companhia e o convívio.

Estimular a positividade

Uma forma de afastar alguns pensamentos negativos é manter uma atividade que pode não ser necessariamente exercício físico.

Fazer pequenas caminhadas no quintal, ou subir e descer várias vezes algumas escadas ou saltar num trampolim no quintal, são tudo exemplos de atividades que podem criar alguma energia e desanuviar a mente.

Criar algum tipo de energia durante 15 minutos, poderão mudar a forma como as pessoas se sentem e afetar a forma como pensam.

Falar com pessoas no supermercado

Às vezes basta uma pequena interação com outra pessoa, mesmo que seja um desconhecido para trazer uma melhor disposição.

Uma pequena conversa sobre os produtos ou preços no supermercado, pode parecer simples, mas é uma forma simples de interagir e afastar por momentos a sensação de isolamento e até pode melhorar a disposição.

Fazer voluntariado

Os prestadores de cuidados podem oferecer-se como voluntários em algum lugar, se tiverem tempo e disposição para isso.

Mesmo que seja uma pequena prestação de voluntariado, como doar comida para animais ou pessoas, ou visitar alguém que também esteja sozinho, pode ser uma forma de os cuidadores se conectarem com os outros.

É também uma boa forma de se concentrarem no mundo exterior por alguns momentos e de conhecerem outras pessoas.

Usar de gentileza para si próprio

O isolamento, geralmente acontece quando as necessidades do prestador de cuidados acabam por ficar no fundo da sua própria lista de tarefas.

A falta de oportunidades sociais pode levar à depressão, se esta já não existir. Se não forem criadas condições para viver experiências significativas que façam as pessoas sentirem-se bem, a tendência é para perder a autoestima e a vontade de envolvimento com o mundo e com os outros.

Tudo isto pode ter um grande impacto na qualidade da prestação de cuidados e, claro na saúde dos cuidadores e da sua capacidade para cuidarem.

Considerar adotar um animal de estimação

Os animais de estimação são uma fonte de apoio e amor incondicionais. Muitas pessoas sentem-se reconfortadas com a lealdade e o companheirismo que recebem de um animal de estimação.

Embora os animais de estimação tenham efeitos emocionais e físicos benéficos para os seus donos, é importante avaliar cuidadosamente se um cão, gato ou outro animal se enquadra no estilo de vida atual e nos anos vindouros ou, mais importante ainda, se há condições para manter e cuidar do animal.

Encontrar uma causa de interesse

Incorporar um grupo e conhecer pessoas novas é um dos antídotos da solidão. No entanto, pode não ser fácil para o cuidador encontrar um grupo ou sentir-se à vontade para se juntar a um grupo de pessoas desconhecidas.

 Para resolver esta questão, será mais útil fazer primeiro um inventário dos interesses e gostos pessoais ou atividades preferidas e procurar oportunidades de voluntariado ou encontros relacionados com as temáticas de interesse pessoal.

Fazer voluntariado em eventos, juntar-se a um círculo de tricot ou o envolvimento numa instituição de caridade com uma missão apaixonante ou nobre, são apenas alguns exemplos.

Embora o cuidador possa demorar algum tempo a sentir-se à vontade para se relacionar com estranhos num ambiente de grupo, o conhecimento que adquiriu pode ser uma fonte inestimável de apoio para os outros. Os interesses e experiências comuns ajudam a estabelecer uma camaradagem instantânea.

Breves dicas para gerir melhor o trabalho e combater a solidão

Os prestadores de cuidados desempenham um papel essencial ao cuidar de outras pessoas, mas é importante que também se lembre de cuidar de si próprio, já que ninguém pode ajudar o outro se não cuidar primeiro de si.

Estas são algumas dicas breves ajudar o cuidador a cuidar do seu bem-estar, evitar a solidão e gerir melhor o seu trabalho:

Tirar tempo para si e fazer coisas de que gosta

Fazer pausas e encontrar momentos para si próprio pode dar paz de espírito. Quer se trate de jardinagem, leitura, ioga ou outro exercício, pode ajudar a recarregar as baterias.

Ser organizado e encontrar uma rotina

Criar uma rotina diária para o cuidador e para a pessoa de quem cuida pode ajudar a manter as emoções sob controlo e a ser proactivo. Utilizar um calendário para anotar as tarefas diárias e futuras, como a substituição da medicação, por exemplo.

Planear com antecedência

Estabelecer diferentes planos para situações de emergência. Isto pode dar uma sensação de controlo e reduzir o stress porque o cuidador poderá sentir-se mais preparado quando surgir uma situação de emergência.

Estabelecer uma boa comunicação com a pessoa cuidada

A prestação de cuidados é uma atividade complexa e, por vezes, difícil. Mas, uma boa comunicação entre o cuidador e a pessoa cuidada, falando como se sentem e trabalham em conjunto pode poupar muita frustração.

Sair à rua regularmente

Tentar sair regularmente para apanhar ar fresco, quer seja para dar um passeio ou passar algum tempo no jardim, permite quebrar a rotina do dia e traz benefícios para o cuidador e para a pessoa de quem cuida.

Dormir o suficiente

Como prestador de cuidados, pode ser difícil ter uma boa noite de sono. Tentar encontrar formas de relaxar, como ler um livro ou tomar um banho antes de dormir, evitando também passar muito tempo a olhar para um ecrã.

Evitar o sentimento de culpa

O cuidador deve evitar deixar-se dominar pelo sentimento de culpa, pois está a fazer o melhor que pode. Ser prestador de cuidados não é fácil e não deve sentir-se culpado por não fazer o suficiente. Está a fazer o melhor que pode, dadas as circunstâncias em que se encontra.

Conclusão

Muitos prestadores de cuidados dão por si a sentirem-se sozinhos, apesar de estarem a fazer companhia a um idoso.

É fácil pensar que se é o único a enfrentar os desafios de cuidar de um idoso, especialmente quando os outros membros da família não ajudam ou não se conseguem relacionar, ou quando se está a cuidar de alguém com Alzheimer ou demência.

Além disso, os compromissos de tempo e os horários exigidos pela prestação de cuidados tornam muitas vezes impossível a participação nas atividades sociais habituais ou preferidas.

Apesar de tudo isto, tratar da própria saúde é fundamental para se poder manter a capacidade de prestar cuidados e apoio a um idoso ou a outra pessoa de quem se cuida.

Ignorar sintomas mentais e físicos de solidão ou isolamento ou outros sentimentos e emoções pode levar ao esgotamento ou burnout.

Por isso é crucial abordar a situação quando ela surge e utilizar estratégias que possam mitigar os efeitos ou até mesmo evitar a solidão e o isolamento.

A responsabilidade acrescida de cuidar de outra pessoa pode limitar o tempo para atividades sociais fora das tarefas de prestação de cuidados.

Não só os cuidadores informais podem sentir uma privação de relações sociais, como as interações que têm podem também não ser satisfatórias devido à falta de conhecimento dos amigos ou da família em relação aos desafios que um cuidador enfrenta ou à falta de empatia.

Também os cuidadores formais podem sentir solidão quando estão a cuidar de idosos que não têm familiares ou amigos por perto.

A prestação de cuidados é, sem dúvida, uma função muito exigente. Encontrar tempo pessoal é suficientemente difícil, já para não falar de encontrar tempo e energia para sair e conviver com outras pessoas.

Conseguir um equilíbrio entre a vida pessoal e a prestação de cuidados pode ser difícil, mas é crucial reconhecer os próprios limites, estabelecer fronteiras e dar prioridade às necessidades para se poder continuar a prestar cuidados com a melhor qualidade.

Juntos Cuidamos Melhor!

Referências:

  • AgingCare
  • Psychiatry Research, Volume 311, 2022