Como detetar os primeiros sinais de demência?

Como detetar os primeiros sinais de demência?

A demência não se refere apenas a uma doença. Na verdade, é um termo amplo que descreve um conjunto de sintomas, que se podem classificar como vários tipos de demência.

Este conjunto de doenças pode afetar a memória, a capacidade de pensar, processar informação e comunicar com os outros.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, mais de 55 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com demência, e mais de 10 milhões de novos casos são diagnosticados todos os anos.

A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, mas não é a única.

Embora os sintomas da demência possam variar devido à causa subjacente, existem alguns sintomas específicos que são sinais comuns de aviso de que a doença pode estar presente numa pessoa.

De acordo com o Relatório da Alzheimer Europe mais de dois terços dos casos atinge as mulheres e em geral, 1,88% da população europeia é atingida por algum tipo de demência, com predominância para a doença de Alzheimer.

O número de casos tem tendência a aumentar todos os anos, atingindo os 230 mil em 2025.

Em 2050, Portugal deverá ultrapassar a tendência de duplicação de casos de outros países da Europa. Estima-se que nesta altura haja 347 mil casos, afetando 3,82% da população portuguesa.

Havendo assim um crescimento exponencial da prevalência das demências, sobretudo acima dos 80 anos, sempre com maior impacto entre o género feminino.

77% dos doentes com demência acima dos 80 serão mulheres e depois dos 90, o número de mulheres com a doença deverá ser mais do triplo do que nos homens.

O que é a demência e quais as causas?

O termo demência refere-se geralmente a perturbações cerebrais que impedem o pensamento claro e funcional.

É caraterizada por um declínio crónico que afeta uma ou várias capacidades como a linguagem, consciência espacial e implica um funcionamento cognitivo alterado que acaba por afetar a vida quotidiana das pessoas.

Por vezes, as pessoas não reconhecem que estes sintomas indicam que algo está errado. Podem assumir que este comportamento é uma parte normal do processo de envelhecimento.

Na sua essência, a demência é causada por danos nas células nervosas do cérebro.

Mas a demência representa um conceito abrangente que engloba uma vasta gama de perturbações cognitivas, incluindo a doença de Alzheimer, que representa 60 a 80% dos casos, de acordo com a Associação Alzheimer.

Os danos nas células nervosas do cérebro podem ter muitas causas, que incluem, entre outras:

  • A acumulação de tipos específicos de proteínas no cérebro
  • Falta de fluxo sanguíneo para o cérebro
  • Trauma na cabeça
  • Carências vitamínicas
  • Reação a certos medicamentos

Além destas causas foram também identificados, até ao momento alguns fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da doença.

Embora não se possa controlar alguns destes fatores de risco como a idade, sexo e história familiar, outros fatores de risco são aquilo a que os especialistas se referem como fatores de risco modificáveis, ou seja fatores que podem ser controlados ou alterados através de mudanças de comportamento.

Os fatores de risco mais comuns incluem:

Idade

O avançar da idade é o maior fator de risco conhecido para a demência. A maioria das pessoas com a doença tem mais de 65 anos de idade e o risco de desenvolvimento da doença aumenta à medida que se envelhece.

Sexo e género

As mulheres correm um risco mais elevado de desenvolver a doença de Alzheimer, enquanto os homens parecem ter um risco mais elevado de desenvolver outros tipos de demência, tais como a demência do corpo de Lewy.

Antecedentes geneticos

O historial familiar de demência é um fator de risco conhecido para vários tipos de demência, incluindo a doença de Alzheimer e a demência vascular, a segunda causa mais comum de demência após a doença de Alzheimer. A demência frontotemporal parece ter também um elemento genético.

Problemas vasculares

Segundo alguns estudos alguns fatores específicos que afetam a saúde das veias e artérias podem aumentar o seu risco de demência.

Estes fatores de risco incluem:

  • Tensão arterial elevada
  • Diabetes
  • Consumo de tabaco
  • Doença cardíaca
  • Bloqueio ou falta de fluxo sanguíneo para o cérebro, por causa de um AVC, por exemplo

Deficiências vitamínicas

Alguns dados de investigação científica sugerem que uma deficiência de vitamina D pode aumentar o risco de demência.

Etnia

As doenças parecem ser mais prevalecentes em determinados grupos populacionais como os latinos e afro-americanos, que estão em maior risco de desenvolver a doença de Alzheimer. Mas estes efeitos podem ser apenas reflexo de cuidados de saúde precários ou insuficientes.

Tipos de demência

A demência designa, no fundo um conjunto de doenças que afetam a capacidade cognitiva das pessoas à medida que envelhecem.

Assim, os diferentes tipos de demência incluem as seguintes doenças:

Doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer é a principal causa de demência. Os sintomas tendem a progredir gradualmente e causam um declínio cognitivo lento, embora possa progredir mais rapidamente em algumas pessoas.

Demência vascular

A demência vascular ocorre quando não chega oxigénio suficiente ao cérebro. O AVC é uma causa possível, mas qualquer coisa que impeça o fluxo sanguíneo, tal como vasos sanguíneos estreitos, pode contribuir para o aparecimento desta doença.

Demência de corpos de Lewy

A demência de corpos de Lewy ocorre quando quantidades invulgares de uma proteína começam a acumular-se no cérebro. É causada pela degeneração e morte das células nervosas do cérebro.

O nome advém da presença de estruturas esféricas anormais, denominadas por corpos de Lewy, que se desenvolvem dentro das células nervosas. Pensa-se que estas esferas podem contribuir para a morte das células cerebrais.

 As pessoas com esta doença, podem ter dificuldade em processar informação e desenvolver outros sintomas, tais como rigidez muscular e tremores.

Danos cerebrais devidos a lesão ou AVC

Quando o cérebro é privado de oxigénio durante um incidente como um acidente vascular cerebral ou de uma lesão, as células cerebrais começam a morrer, causando danos no cérebro.

Encefalopatia traumática crónica

Este tipo de demência desenvolve-se após repetidos incidentes de traumatismo craniano. Pode causar sintomas tais como demência e perda de memória, bem como oscilações de humor, paranoia e sentimentos ou movimentos agressivos.

Demência frontotemporal

A demência frontotemporal pode afetar o comportamento ou as capacidades linguísticas, dependendo da parte do cérebro que é afetada.

Embora os especialistas não tenham identificado uma causa definitiva, esta demência tem um elemento genético e alguns investigadores sugerem que estruturas proteicas atípicas chamadas pick bodies podem desempenhar um papel.

Doença de Huntington

A doença de Huntington é uma doença hereditária e progressiva que afeta as áreas do cérebro responsáveis pelos movimentos voluntários de uma pessoa, entre outros. A idade típica de início da doença é entre os 30 e 50 anos.

Doença do grão argirofílico

A doença do grão argirofílico é uma doença neurodegenerativa tardia que pode causar sintomas de ligeira deficiência cognitiva em idosos.

Doença de Creutzfeldt-Jakob

Esta doença é rara e rapidamente progressiva que causa deterioração mental. Não há tratamento para esta doença, que é causada por um agente infecioso chamado prião.

Primeiros sinais de demencia

Ter apenas problemas de memória não significa que se tenha demência. É preciso ter pelo menos dois tipos de deficiências que interferem significativamente na vida quotidiana para que seja possível diagnosticar uma demência.

Dependendo da causa, se a demência for diagnosticada precocemente, pode haver opções de tratamento para retardar a progressão do declínio cognitivo.

Assim, além dos problemas de memória, uma pessoa com demência pode também ter outro tipo de deficiências que afetam a sua vida quotidiana.

Alguns exemplos são:

  • Problemas com as competências linguísticas
  • Problemas de comunicação
  • Dificuldades para focar a atenção
  • Dificuldades com o raciocínio e a capacidade de resolução de problemas

Os primeiros sinais de qualquer tipo de demência podem ser muito subtis e passarem despercebidos, por isso é importante saber de antemão algumas alterações que podem ajudar a detetar a doença mais cedo.

Eis alguns exemplos de alterações que se podem manifestar:

Alterações subtis da memória a curto prazo

Ter problemas de memória pode ser um sintoma precoce de demência. As alterações são frequentemente subtis e tendem a envolver memória a curto prazo.

Uma pessoa com demência pode ser capaz de se lembrar de acontecimentos que tiveram lugar há anos atrás, mas não se lembrar do que comeu ao pequeno-almoço.

Uma pessoa com demência pode também apresentar outras alterações na sua memória de curto prazo, como por exemplo:

  • Esquecer onde colocou objetos
  • Dificuldade para se lembrar porque entrou numa determinada sala
  • Esquecer o que devia fazer num determinado dia

Dificuldade em encontrar as palavras certas

Outro sintoma precoce da demência é a dificuldade em comunicar pensamentos. Uma pessoa com demência pode ter dificuldade em explicar algo ou em encontrar as palavras certas para se expressar. Pode também parar no meio de uma frase e não saber como continuar.

Ter uma conversa com uma pessoa que tem demência pode ser um desafio, e pode levar mais tempo do que o habitual para que esta expresse os seus pensamentos ou sentimentos.

Mudanças de humor

Uma mudança de humor é também comum na demência. Para a pessoa que tem demência, pode não ser fácil reconhecer esta alteração em si própria, mas pode ser notada por outra pessoa. A depressão, por exemplo, é comum nas fases iniciais da demência.

Alguém que tem demência pode também parecer mais receoso ou ansioso do que era antes. Podem ficar facilmente perturbados se a sua rotina diária habitual for alterada, ou se se encontrarem em situações desconhecidas.

Juntamente com as mudanças de humor, também se pode notar uma mudança de personalidade. Uma alteração típica de mudança de personalidade que pode indicar demência é uma mudança de timidez para extroversão repentina ou sem justificação.

Apatia

A apatia, ou a indiferença, é um sinal comum na demência precoce. Uma pessoa com demência pode perder o interesse em passatempos ou atividades que costumava gostar de fazer. Pode não querer sair mais ou divertir-se.

Podem também perder o interesse em passar tempo com amigos e familiares e podem parecer emocionalmente frios.

Dificuldade em completar tarefas

Uma mudança subtil na capacidade de completar tarefas comuns é outro possível sinal de alerta precoce de demência. Este processo normalmente começa com dificuldade em realizar tarefas mais complexas, como por exemplo:

  • Gerir as próprias finanças
  • Controlo das faturas das despesas habituais
  • Seguir uma receita
  • Jogar um jogo que tem muitas regras

Juntamente com a dificuldade para completar tarefas familiares, uma pessoa com demência pode também ter dificuldades para aprender a fazer coisas novas ou a seguir novas rotinas.

Confusão

Alguém nas fases iniciais da demência pode muitas vezes ficar confuso. Pode ter dificuldade em recordar rostos, saber que dia ou mês é ou reconhecer o local onde estão.

A confusão pode ocorrer por várias razões e aplicar-se a diferentes situações. Por exemplo, podem perder as chaves do carro, esquecer o que têm para fazer no dia seguinte ou ter dificuldade em lembrar-se de alguém que conheceram recentemente.

Dificuldade em seguir as narrativas

Dificuldade no seguimento de enredos ou narrativas é um sintoma precoce de demência clássico. As pessoas com demência esquecem-se frequentemente do significado das palavras que ouvem ou têm dificuldade para as seguir, o mesmo acontece com conversas ou programas de televisão.

Problemas com o sentido de direção

O sentido de direção e orientação espacial de uma pessoa começa geralmente a piorar com o início da demência.

As pessoas afetadas pela doença podem ter dificuldade em reconhecer pontos de referência outrora familiares e esquecerem como podem chegar a lugares familiares que costumavam não ter dificuldade em encontrar.

Pode também tornar-se mais difícil seguir uma série de direções e instruções passo a passo.

Repetição

A repetição é comum em pessoas com demência devido à perda de memória e mudanças gerais de comportamento.

A pessoa pode repetir tarefas diárias, tais como fazer a barba ou tomar banho, ou pode recolher objetos de forma obsessiva. Pode também repetir as mesmas perguntas numa conversa ou contar a mesma história mais do que uma vez.

Esforço de adaptação às mudanças

Para uma pessoa que está nas fases iniciais da demência, a experiência pode causar medo. De repente, não se conseguem lembrar de pessoas que conhecem ou seguir o que os outros estão a dizer. Não conseguem lembrar-se porque foram a uma determinada loja e perdem-se no caminho de regresso a casa.

Por causa disto, estas pessoas podem desejar ter uma rotina especifica e terem medo de tentar novas experiências. A dificuldade de adaptação à mudança é também um sintoma típico do início da demência.

Capacidade para tomar decisões

Outra consequência do declínio cognitivo é a perda da capacidade para tomar boas decisões. Por exemplo, uma pessoa com demência pode não ser capaz de reconhecer situações perigosas.

Pode tentar atravessar uma rua movimentada sem ter em atenção a segurança ou sair de casa com roupa de verão em pleno inverno.

Outro sinal de dificuldade para tomar decisões nas pessoas com demência é a incapacidade de usar um bom julgamento financeiro. Alguém que foi normalmente cuidadoso com o seu dinheiro pode começar a dar dinheiro a pessoas ou causas que mal conhecem.

Quais os sinais que indicam a necessidade de ajuda medica

O esquecimento e os problemas de memória não apontam automaticamente para a demência. Os lapsos de memória são uma parte normal do envelhecimento e também podem ocorrer devido a outros fatores, como por exemplo:

  • Fadiga
  • Falta de concentração
  • Realização de várias tarefas ao mesmo tempo

Mesmo assim, não se devem ignorar os sintomas. Se uma pessoa estiver a sofrer com uma série de sintomas de demência que não estão a melhorar ou estão, pelo contrário, a piorar, é importante procurar ajuda médica.

O médico ou profissional de saúde irá provavelmente indicar a necessidade de consultar neurologista.

Este especialista pode examinar a pessoa e verificar a sua saúde física e mental, podendo determinar se os sintomas são causados pela demência ou por qualquer outro problema cognitivo.

Embora a demência seja mais comum em pessoas com mais de 65 anos, em alguns casos, pode surgir mais cedo e também afetar pessoas com 30, 40 ou 50 anos.

Com um tratamento e diagnóstico precoce, pode ser possível retardar a progressão da demência e manter a função mental por mais tempo. Os tratamentos podem incluir uma terapêutica multifacetada com medicamentos, estimulação cognitiva e terapia.

Quando se apresentam alterações drásticas de comportamento e sinais evidentes de dificuldade cognitiva de qualquer ordem, é necessário procurar ajuda médica o mais rápido possível.

Prevenção

Embora não exista uma forma conhecida de prevenir o início da demência, podem ser tomadas algumas medidas para reduzir o risco de desenvolver a doença.

Algumas estratégias de prevenção são:

Manter a mente ativa

É importante estimular a mente e mantê-la ativa ao longo da vida e na idade mais avançada com palavras cruzadas, puzzles, jogos de memória e leitura.

Manter a atividade fisica

As pessoas que fazem exercício regularmente podem ter muito menos probabilidades de desenvolver demência do que as pessoas que não têm muita atividade física.

Não fumar

Para quem fuma, deixar de fumar pode melhorar a saúde vascular, bem como muitos outros aspetos da saúde e bem-estar em geral.

Aumentar a ingestão de vitamina D

Tomar um suplemento diário de vitamina D ou comer alimentos que sejam boas fontes de vitamina D, pode fazer a diferença.

Comer uma dieta equilibrada

Uma dieta saudável tem muitos benefícios, incluindo o reforço da saúde do cérebro. Para diminuir o risco de demência, fazer uma dieta com alimentos ricos em vitamina D pode ajudar.

Alguns exemplos de alimentos ricos em vitamina D são:

  • Ácidos gordos ómega-3
  • Frutas
  • Legumes
  • Cereais integrais

Conclusão

De acordo com um relatório da Organização Mundial de Saúde estima-se que em 2050 existam 139 milhões de pessoas em todo o mundo com mais de 65 anos com demência.

A demência engloba um conjunto de doenças diferentes que afetam o cérebro. Estas doenças causam um declínio cognitivo que afeta a memória, as capacidades de comunicação, os padrões de pensamento e o comportamento das pessoas afetadas.

Demência e doença de Alzheimer não são a mesma coisa. A doença de Alzheimer causa de facto a maioria dos casos de demência, mas muitas outras perturbações podem afetar a memória das pessoas ou a capacidade de processar informação.

Os primeiros sinais de demência são muito subtis e podem não ser imediatamente óbvios. Por outro lado, algumas pessoas que possam apresentar alguns sinais podem ser resistentes à ideia de procurar ajuda médica.

Em muitos casos as pessoas afetadas não se apercebem que estão a desenvolver um tipo de demência, ou então entram em negação, não reconhecendo que algo se passa com elas.

Este processo pode também estar relacionado com as próprias alterações cerebrais que a demência provoca e que interferem com a capacidade de reconhecer ou perceber as alterações que ocorrem.

Para outras pessoas, embora tenham uma perceção das alterações que ocorrem no seu corpo e no seu comportamento, têm medo de ter os seus receios confirmados.

Portugal é um dos países mais envelhecidos do mundo, estimando-se que possa vir a transformar-se no país mais envelhecido da Europa nos próximos 30 anos. Espera-se que em 2050, a população com mais de 60 anos possa chegar aos 40,8%.

A idade é o principal fator de risco não modificável para o desenvolvimento de demência, devido a isto a maior parte das pessoas com demência tem uma idade mais avançada. No entanto, cada vez mais surgem pessoas com demência em idade mais jovem.

Os fatores de risco mais frequentemente associados à demência são a falta de atividade física, níveis baixos de educação, poucos contactos sociais, hipertensão, consumo de tabaco, perda de audição, obesidade, depressão, diabetes, consumo de álcool em excesso, traumatismos cranianos e poluição atmosférica.

Eta situação mostra que atualmente vivemos expostos a muitos fatores de risco que podem conduzir ao aparecimento de demência.

Neste sentido, é importante não só fazer uma boa prevenção como ter atenção a possíveis sinais iniciais para prevenir o aparecimento de demência ou promover o seu surgimento o mais tarde possível.

A mudança de comportamentos é uma estratégia evidente para prevenir ou atenuar os efeitos da demência.

Embora não haja ainda uma cura conhecida todos os esforços devem ser dirigidos para retardar a progressão da doença o mais possível e durante o mais tempo que seja viável.

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Referências:

  • Associação Alzheimer Portugal
  • Organização Mundial de Saúde
  • HealthLine