Como reduzir a solidão e o isolamento dos idosos?

Como reduzir a solidão e o isolamento dos idosos?

Os idosos são especialmente vulneráveis à solidão e ao isolamento social, e isso pode ter um efeito grave na saúde.

As pessoas podem sentir solidão ou ficarem socialmente isoladas por muitas razões, tais como envelhecer ou ficarem mais enfraquecidas, deixar de ser o centro da família, abandonar o local de trabalho, a morte de cônjuges e amigos, ou por deficiência ou doença.

Qualquer que seja a causa, é bastante fácil ficar sozinho e vulnerável para um idoso, o que pode levar à depressão e a um grave declínio da saúde física e do bem-estar.

Alguém que se sente só, provavelmente também tem dificuldade em procurar ajuda. Há um estigma em torno da solidão, e as pessoas mais velhas tendem a não pedir ajuda porque não querem mostrar fragilidade.

Os idosos solitários são mais propensos a fumar, beber em excesso e negligenciam a necessidade de atividade física. Em contrapartida, o apoio social pode encorajar os idosos a comer bem, a fazer exercício e a viver estilos de vida mais saudáveis.

O isolamento social é entendido como o oposto da integração social ou da falta de interação social e, por conseguinte, representa uma situação em que a pessoa tem apenas poucos confidentes ou um grupo restrito de relacionamentos ou mesmo nenhum relacionamento.

A solidão diferencia-se do isolamento, não significa estar só e isolado, mas sentir-se só, sem apoio e isolado, ou socialmente desconectado.

O isolamento social e a solidão geralmente estão relacionados, mas não necessariamente um com o outro, particularmente não em idades mais velhas. Os idosos nem sempre se sentem sós apesar de uma rede social fortemente reduzida devido à velhice.

A proporção de pessoas relativamente isoladas socialmente aumenta constantemente e gradualmente ao longo da vida, de menos de 4% entre os jovens para 12% entre os idosos.

O isolamento sénior é comum e perigoso, e embora viver sozinho não conduza inevitavelmente à solidão e ao isolamento, os dois fatores estão frequentemente relacionados.

É importante lembrar que a solidão pode afetar qualquer pessoa, de qualquer idade.

No entanto, existem formas de as pessoas mais velhas se ligarem aos outros, e de se sentirem úteis e apreciadas.

Efeitos mais graves da solidão e isolamento dos idosos

Um dos primeiros efeitos do isolamento nos idosos parece ser o aumento da ocorrência de hábitos pouco saudáveis, o que tem um impacto direto na saúde.

Alguns idosos não cuidam de si próprios. Na maior parte das vezes, isto reflete-se no acesso a comida, medicamentos ou outras necessidades para si próprios, podendo também ignorar a sua higiene pessoal. Muitas pessoas idosas praticam a autonegligência.

Autonegligência

Existem muitas formas diferentes de autonegligência. As pessoas podem não manter as suas roupas limpas, não pagar as contas e comer pouco, resultando na maior parte das vezes em desnutrição e desidratação.

As pessoas idosas podem não ir ao médico quando têm possíveis problemas de saúde ou mesmo quando correm risco de vida.

Por outro lado, se vão ao médico, podem recusar o tratamento, não comprar os remédios ou faltar às consultas de acompanhamento. As suas casas podem estar sujas, em mau estado ou infestadas de animais e insetos.

Por vezes a autonegligência pode ter implicações na saúde pública, como por exemplo, quando o comportamento das pessoas idosas aumenta o risco de ocorrência de incêndios.

Distinguir entre a autonegligência e o direito de autonomia e privacidade pode ser muito difícil para os familiares, amigos e profissionais da área de saúde que rodeiam o idoso.

Desta forma, não convém esquecer que os idosos podem fazer escolhas informadas sobre a sua própria vida e isso pode significar decidir viver de uma forma que os outros acham indesejável.

Problemas com a alimentação

Dietas equilibradas são mais difíceis para os idosos isolados. Devido à diminuição do apetite, efeitos secundários da medicação e alterações físicas, os idosos podem ter menos probabilidades de comer refeições saudáveis e equilibradas.

Risco aumentado para o desenvolvimento de doenças

O isolamento aumenta o risco da doença de Alzheimer. Viver sem contacto social é um fator de risco de declínio cognitivo.

Isto pode ser devido ao facto de pessoas idosas isoladas terem menos estimulação ou porque os seus sintomas são menos suscetíveis de serem percebidos por terceiros antes de a doença ter progredido.

Níveis mais elevados de stress

O stress está fortemente relacionado com o isolamento. A tensão arterial e os níveis de stress podem ser significativamente mais elevados em pessoas que vivem em isolamento, especialmente os idosos.

Aumento de abuso

O isolamento leva a maiores casos de abuso de idosos. Os idosos isolados são mais propensos a cair nas mãos de vigaristas e de maus-tratos psicológicos, físicos e financeiros.

A negligência para com os idosos, um dos tipos menos falados de maus-tratos a idosos, é mais suscetível de passar despercebido.

Os próprios idosos são menos propensos a denunciar abusos físicos sem um membro da família de confiança e podem proteger os abusadores se não tiverem outros recursos de prestação de cuidados.

Maior pessimismo e negatividade

Os idosos mais isolados assumem, com mais frequência, o pior. Os idosos socialmente isolados têm 60% mais probabilidades de prever a diminuição da sua qualidade de vida ao longo dos 10 anos subsequentes.

Também estão mais preocupados com a necessidade de ajuda de programas comunitários à medida que envelhecem e são mais propensos a expressar preocupações sobre os efeitos e consequências do envelhecimento.

Porque é que os idosos são mais propensos à solidão?

O isolamento dos idosos continua a ser um problema, mesmo sem um distanciamento social obrigatório relacionado com a pandemia ou outro problema social ou de saúde.

Para muitos idosos, esta é uma situação que foi causada por situações que vão continuar a existir mesmo quando estas situações desaparecerem.

Muitos idosos, por exemplo, perdem o parceiro de uma vida e entram em isolamento, para outros é apenas o resultado do avanço da idade, em contraste com a juventude, quando tinham um grupo maior de amigos, que, entretanto, deixou de existir.

Eis alguns exemplos de fatores que contribuem para o isolamento dos idosos:

As dinâmicas familiares mudaram

As taxas de divórcio quase duplicaram nos últimos 40 anos e o número de adultos que nunca casaram é cada vez mais elevado.

As taxas de natalidade nacionais também caíram significativamente nas últimas décadas, o que significa que mais pessoas chegam a idades mais avançadas sem filhos.

Todos estes fatores levam a uma diminuição dos laços sociais familiares que muitas vezes impedem a prestação de cuidados entre gerações, onde os mais novos cuidam dos mais velhos.

As mulheres são mais propensas ao isolamento

 Existem, em média, percentagens mais elevadas de mulheres mais velhas que nunca casaram ou são viúvas ou divorciadas.

O rendimento médio das mulheres com mais de 65 anos é, em geral, muito mais baixo do que os dos homens.

Esta discrepância financeira torna mais difícil para as mulheres solteiras pagar os cuidados de saúde domiciliários ou o apoio domiciliário mais tarde na vida.

No entanto, mais homens relatam desconforto por estar em isolamento na velhice, enquanto as mulheres parecem suportar melhor envelhecerem sozinhas.

Alterações na vivência comunitária

Muitos idosos escolhem ficar em casa o máximo de tempo possível, frequentemente devido a ligações à sua comunidade, identificada como a principal razão para envelhecer no local habitual onde vivem.

No entanto, a dinâmica da comunidade muda com o tempo.

Mudanças nos grupos sociais nos centros urbanos, novas oportunidades de emprego, e um aumento de tempo passado em ambiente urbano, podem trazer alterações na vizinhança com vizinhos mais jovens, o que pode isolar os idosos.

Comunidades ou bairros com um maior número de pessoas idosas podem ser uma boa opção para os idosos que querem manter um ambiente de vizinhança à medida que envelhecem.

Os idosos com escolhas diferentes de percurso de vida como diferentes orientações sexuais ou sociais, são mais suscetíveis de serem socialmente isolados. Tendo, em algumas circunstâncias, o dobro da probabilidade de viver sozinhos, devido a vários fatores.

Em geral são pessoas com menos propensão a ter filhos e são mais frequentemente solteiros ou vivem afastados das suas famílias biológicas.

Alterações nas condições de mobilidade e transportes

Desafios com as questões relacionadas com transporte ou mobilidade levam ao isolamento social. Em alguns lugares o transporte pode ser inacessível ou inadequado, o que dificuldade a mobilidade.

Por outro lado, muitas pessoas perdem a sua capacidade de conduzir à medida que envelhecem, levando a um maior isolamento sem transporte próprio disponível.

Outro fator importante é a redução da capacidade de mobilidade física do idoso, devido a doença ou ao envelhecimento. O que pode trazer situações de isolamento forçado devido às circunstâncias.

Sensação de solidão mesmo com companhia

Mesmo quando vivem com um companheiro ou companheira, os idosos também podem sentir-se sozinhos. Na verdade, não têm de viver sozinhos para se sentirem sós.

Os idosos que vivem sozinhos são tão suscetíveis de se sentirem isolados como os que vivem com alguém.

Os cônjuges que agem como cuidadores dos seus parceiros correm o risco de isolamento emocional, uma vez que muitas vezes não têm tempo para outras atividades ou saídas sociais.

Sensação de incapacidade de acompanhar os tempos

Os idosos podem sentir que estão a ser deixados para trás. As novas tecnologias e estilos de vida podem ser esmagadores para os mais velhos.

As gerações mais velhas são inundadas por tecnologia nova que está sempre a mudar e a inovar.

Este novo mundo tecnológico pode parecer aparentemente inacessível e os idosos podem sentir que não conseguem acompanhar ou que não têm o conhecimento adequado.

Formas de reduzir a solidão e o isolamento

Existem diferentes formas de colmatar a solidão e o isolamento dos idosos, mas é importante manter um esforço para contrabalançar os efeitos do envelhecimento que contribuem para o isolamento ou solidão.

Sorrir

Aproveitar todas as oportunidades para sorrir aos outros ou iniciar uma conversa. Sorrir, mesmo que seja difícil.

Se a pessoa for tímida ou não tiver a certeza do que dizer, tentar perguntar às outras pessoas sobre elas próprias.

Convidar amigos para um chá

Para quem se sente em baixo e sozinho, é tentador pensar que ninguém quer fazer visitas. Mas muitas vezes os amigos, a família e os vizinhos podem gostar de receber um convite para passar algum tempo com o idoso.

Festas para idosos ou outros eventos na comunidade, também podem ser boas opções para conviver mais socialmente.

Manter o contacto por telefone ou pela internet

Ter uma conversa com um amigo ou familiar ao telefone pode ser a melhor coisa a seguir a estar com eles.

Falar pela internet com familiares ou amigos, é outra forma de manter o contacto e evitar o isolamento.

Se os amigos e familiares vivem longe, uma boa forma de manterem o contacto, especialmente com os netos, é utilizando um computador pessoal ou um tablet.

Desta forma, podem partilhar-se informação das mais variadas formas, como e-mails e fotografias com a família e amigos.

Ter conversas de vídeo grátis utilizando serviços como Skype, fazer novos amigos online ou reconectar-se com velhos amigos em sites de redes sociais como o Facebook ou Twitter e fóruns de sites.

Um tablet pode ser especialmente útil se o idoso não se conseguir deslocar muito facilmente, pois pode sentar-se com o dispositivo no joelho ou nas mãos e o ecrã é claro e brilhante.

Uma caneta com ponta de esponja ou reconhecimento da fala pode ajudar se o ecrã táctil for difícil para mãos artríticas ou dedos com má circulação.

Bibliotecas e centros comunitários realizam frequentemente cursos de formação regulares para os mais velhos aprenderem conhecimentos básicos de informática, além de serem também um bom local para conhecerem outras pessoas e conviver com pessoas da mesma idade.

Envolvimento nas atividades da comunidade local

Estas atividades variam de acordo com o local onde o idoso vive, mas possibilitam ter acesso a um grupo de pessoas com os mesmos interesses ou fazer caminhadas em grupo, clubes de leitura, jogar às cartas, bingo ou outras.

Gerir uma agenda

Pode ajudar um idoso a sentir-se menos só se planear a semana que se aproxima e colocar eventos na agenda para fazer a cada dia, tais como um passeio no parque ou ir a um café local, biblioteca, centro desportivo, cinema ou museu.

Algumas revistas, jornais locais ou websites têm também sugestões de atividades que acontecem nas redondezas das cidades e dos locais que o idoso frequenta.

Sair de casa

Uma forma de estimular um maior contacto social é não esperar que as pessoas venham visitar, mas sair de casa para visitar outros.

Geralmente os transportes são grátis ou mais baratos para os idosos e podem ser também uma forma de contactar e conhecer outras pessoas.

Para distâncias maiores, as viagens de comboio e autocarro também podem ser baratas, especialmente se forem reservadas com antecedência online ou utilizar um cartão com viagens pré-compradas.

Ajudar os outros

Usar os conhecimentos e experiência adquirida ao longo da vida para dar algo em troca à comunidade.

O retorno pode ser muito enriquecedor e gratificante, tais como novas competências e confiança, e alguns novos amigos também.

Há muitas oportunidades de voluntariado que apreciam as qualidades e capacidades das pessoas mais velhas, tais como paciência, experiência e tranquilidade.

Fazer voluntariado num hospital ou instituição perto da zona de residência pode trazer muitas conexões para a vida de um idoso.

Ingressar na universidade da terceira idade

A Universidade da Terceira Idade opera em muitas áreas, oferecendo aos mais velhos a oportunidade de aprender ou fazer algo novo.

Dirigida por voluntários, esta universidade não tem exames. Em vez disso, dá a oportunidade de fazer, jogar ou aprender algo que um idoso talvez nunca tenha feito antes, ou algo que não tenha considerado anteriormente.

É também um ótimo local para conhecer pessoas e fazer novos amigos.

Formas de ajudar idosos com Alzheimer ou demência

Os idosos que vivem com a doença de Alzheimer ou demência são especialmente vulneráveis aos efeitos do isolamento social e da solidão.

A demência também dificulta a manutenção de relações ou a participação em atividades sociais, o que muitas vezes cria um distanciamento da família e dos amigos.

Estas são algumas das formas de colmatar a solidão das pessoas que têm Alzheimer ou demência:

Encorajar a passar tempo na natureza

Passar algum tempo no exterior por apenas 10 ou 20 minutos é uma forma segura de obter alguns benefícios com a melhoria do estado de humor, com o ar fresco e a paisagem natural.

Passar tempo na natureza pode melhorar o humor, aumentar a memória a curto prazo, e até mesmo melhorar a depressão.

Assim, levar o idoso a passear pela vizinhança, ajudar a cultivar plantas no quintal, ou explorar um trilho natural tranquilo ou um parque natural, pode trazer mais bem-estar.

Trabalhar num projeto artesanal ou num passatempo

Pensa-se que a terapia artística retarda o ritmo do declínio cognitivo e reduz a ansiedade, depressão, raiva ou tristeza.

E a estimulação sensorial e táctil através de passatempos ou artesanato ajuda alguém com demência a expressar-se de forma criativa.

Este tipo de atividades é especialmente útil para pessoas que têm dificuldades com a comunicação verbal.

Para encontrar algo de que os idosos irão gostar, tentar perceber quais os interesses e passatempos anteriores na vida do idoso e encontrar formas de os adaptar de acordo com as suas capacidades no momento presente.

Além disso, podem também experimentar algo que nunca fizeram antes.

Coordenar visitas ou telefonemas de familiares e amigos

Mesmo que o idoso nem sempre se lembre de cada pessoa da família, pode ser uma fonte de conforto quando os familiares se aproximam e ligam.

As precauções com doenças podem reduzir a quantidade de interação física que os idosos podem ter com outras pessoas em segurança, mas agendar familiares e amigos para conversar regularmente com eles, pode reduzir os sentimentos de isolamento.

Estas são algumas formas para ajudar os mais velhos a manterem-se em contacto com a familia enquanto se mantêm em segurança:

Organizar uma refeição de grupo virtual para o idoso e outros membros da família no Zoom, Skype, FaceTime, ou Google Meet.

Pedir à família e amigos para enviarem notas manuscritas ao idoso, e depois ler as cartas em voz alta à medida que vão chegando.

Coordenar chamadas telefónicas com um membro da família diferente todas as semanas ou organizar visitas.

 Encontrar serviços apoio em saúde mental

Dado que o impacto da demência na saúde mental é tão importante, o idoso pode precisar de ajuda para lidar com as grandes mudanças na sua vida.

Obter apoio para a saúde mental pode fazer uma grande diferença na perspetiva, comportamento e regulação emocional do idoso.

É importante verificar se o idoso tem acesso a um serviço deste género através do sistema nacional de saúde ou através de um seguro de saúde, ou mesmo em serviços prestados pela comunidade.

Conclusão

A solidão é uma das razões pelas quais a depressão é comum entre os idosos.

O contacto social diminui à medida que as pessoas envelhecem, muitas vezes devido à falta de mobilidade, reforma e outras razões que levam a taxas mais elevadas de isolamento social dos mais velhos.

Estudos mostram e confirmam também que a solidão é um enorme fator de risco de depressão, aumentando a sensação de infelicidade e de inutilidade em idade mais avançada.

Os hábitos pouco saudáveis aumentam quando as pessoas idosas estão isoladas. O isolamento social e a solidão levam frequentemente a maus hábitos de saúde.

O isolamento pode ser tão mortal como fumar ou a obesidade. O isolamento dos idosos pode complicar as condições de saúde existentes, promover um estilo de vida pouco saudável e afetar a cognição.

O isolamento social tem sido associado com outras consequências adversas para a saúde além da depressão, incluindo a má qualidade de sono, função executiva deficiente, declínio cognitivo acelerado, função cardiovascular deficiente e imunidade deficiente em todas as fases da vida.

Para além destes efeitos na saúde, a solidão aumenta também o risco de morte prematura. Além disso a solidão e o isolamento podem agravar os sintomas da demência e suprimir o sistema imunitário.

Para combater a solidão e o isolamento, não só é possível encontrar, como devem ser aplicadas, formas significativas de ajudar um idoso a sentir-se ligado aos outros e a desfrutar mais da vida.

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Referências:

  • National Institute on Aging
  • Ordem dos Psicólogos Portugueses
  • American Psychology Association