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Como a ansiedade pode afetar os idosos?

Como a ansiedade pode afetar os idosos?

Tal como a depressão, os distúrbios de ansiedade não são frequentemente reconhecidos e não são tratados de forma adequada nos idosos.

A ansiedade pode agravar a saúde física de uma pessoa idosa, diminuir a sua capacidade de realizar atividades diárias e diminuir os sentimentos de bem-estar.

Os idosos com ansiedade e depressão têm frequentemente sintomas mais graves tanto de depressão como de ansiedade

A ansiedade provoca geralmente sentimentos como a sensação de que o cérebro não desliga e é impossível afastar a preocupação ou o medo intenso.

Carateriza-se por ser um transtorno que provoca uma preocupação excessiva acompanhada de um estado exacerbado de alerta ou vigilância e tensão muscular.

A preocupação excessiva com pequenos problemas, a irritação, comportamento nervoso e o evitar certas atividades como andar de avião, de elevador, lugares fechados ou locais com muita gente, são sinais indicadores de uma crise ou distúrbio de ansiedade.

Cerca de 16% da população portuguesa sofre de patologias de ansiedade.

As alterações físicas e cognitivas associadas a um maior isolamento social caraterísticas do processo de envelhecimento, coloca os idosos num plano favorável ao desenvolvimento ou agravamento da ansiedade, contribuindo para uma menor qualidade de vida.

Estima-se que cerca de 5% das pessoas com mais de 65 anos sofram de algum transtorno associado à ansiedade. Depois dos 60 anos, os casos de ansiedade estão muitas vezes associados à depressão, uso de medicamentos ou doenças crónicas e perduram por muitos anos.

Embora seja um processo natural, comum e importante para a sobrevivência, quando a ansiedade atinge níveis muito intensos e persistentes, pode tornar-se numa doença que interfere negativamente na qualidade de vida dos idosos.

Viver com ansiedade pode ser um grande desafio. Obter a informação e o apoio adequados para os idosos é essencial.

O que é a Ansiedade?

A ansiedade é um estado psicológico que se manifesta através da sensação de medo, preocupação ou insegurança, sem ter necessariamente um fundamento real.

É um sinal de alarme natural do organismo, que pode ter um efeito estimulante e induzir à ação.

É um processo comum e um sentimento natural a todas as pessoas ao lidarem com as questões do dia a dia ou com as dificuldades da vida.

No entanto, quando sentida em excesso a ansiedade pode provocar angústia e sofrimento psicológico, ou até causar sintomas físicos que têm impacto na qualidade de vida.

Podem ser identificados vários distúrbios associados à ansiedade:

Ansiedade generalizada

Carateriza-se por uma preocupação ou expetativa em excesso sentidas com apreensão. Tende a persistir por longos períodos de tempo e interfere com a vivência do dia a dia.

Ataque de pânico

É um transtorno de ansiedade que se carateriza por crises súbitas que envolvem a sensação de medo muito intenso de que algo muito mau pode ou vai acontecer.

Pode desencadear a sensação de desespero mesmo que não haja qualquer indicação de que algo vai acontecer, ou que haja perigo iminente.

Estas crises surgem de forma inesperada e podem ser recorrentes, com preocupação que persiste e que impacta o dia a dia da pessoa.

Muitas vezes o medo inicial é exacerbado por medos subsequentes como o medo de enlouquecer, ter um ataque cardíaco ou de perder o controle da situação ou da vida em geral.

Fobias

A fobia é um medo intenso, persistente e irracional mediante uma situação, pessoa, animal, objeto ou atividade. Geralmente não existe um perigo real, mas a pessoa afetada é acometida de um episódio de ansiedade extrema.

A fobia pode ser social, que se manifesta por grande desconforto ou mesmo pavor em situações de âmbito social, como festas, pessoas estranhas, ambientes desconhecidos, ter que falar para uma plateia, entre outros.

Nesta fobia, os afetados podem chegar a recusar qualquer contacto com outras pessoas. Outras fobias podem abranger outras situações, como o medo de seringas ou injeções, de aranhas, a aracnofobia, ou o medo de lugares fechados ou pouco espaços, a claustrofobia.

Perturbação obsessiva compulsiva

É um distúrbio mental com origem na ansiedade que se manifesta por pensamentos muitos persistentes e obsessivos, acompanhados ou não de comportamentos compulsivos e repetitivos.

Os gestos repetitivos servem muitas vezes como mecanismo de controle da ansiedade provocada pela intrusão dos pensamentos obsessivos, já que estes não podem ser controlados pelo individuo.

Stress pós-traumático

É um transtorno de ansiedade que se carateriza pelo surgimento de sintomas emocionais, psicológicos e físicos.

Ocorre na sequência de uma situação traumática vivida ou presenciada em que é percecionada uma ameaça extrema à vida da própria pessoa ou a outros.

Quando a situação é recordada, são também sentidas as mesmas sensações físicas e emocionais que ocorreram com a situação, o que causa alterações neurofisiológicas no individuo afetado.

Ansiedade ao dormir

Muitas pessoas têm crises de ansiedade quando se vão deitar.

Este período que antecede o adormecimento, é muitas vezes utilizado para pensar nos problemas do dia a dia e antecipação sobre o futuro imediato, o que pode levar a uma crise de ansiedade, despoletada pelo stress das preocupações e impossibilita o sono.

Quais as causas da ansiedade?

Não há até ao momento uma causa especifica identificada para o desencadear das crises de ansiedade.  As causas são variadas e a sua gravidade depende da situação de cada individuo afetado.

Algumas das causas relacionadas com a ansiedade são:

 Causas ambientais

Situações traumáticas ou com muito stress que acontecem exteriormente.

Causas psicológicas

A forma de pensar, o raciocínio, estrutura de pensamento e a utilização de logica, forma de lidar com as situações do dia a dia.

Causas hereditárias

Histórico familiar relacionado com episódios de ansiedade.

Causas físicas

Algumas doenças podem provocar crises de ansiedade. Alguns exemplos são as arritmias cardíacas, as doenças hormonais, a DPOC, dor crónica, alguns medicamentos, consumo de álcool ou drogas, tumores cerebrais e infeções.

Fatores de risco para os idosos

A ansiedade nos idosos pode estar ligada a vários fatores de risco importantes.

Estes incluem, entre outros:

  • Condições médicas crónicas especialmente a doença pulmonar obstrutiva crónica, doença cardiovascular, arritmias, angina, problemas na tiroide e diabetes
  • Sentimentos gerais de saúde precária
  • Perturbação do sono
  • Efeitos secundários dos medicamentos como esteroides, antidepressivos, estimulantes, broncodilatadores, inaladores
  • Uso indevido ou abuso de álcool ou prescrição de medicamentos
  • Limitações físicas nas atividades diárias
  • Eventos de vida stressantes
  • Acontecimentos negativos ou difíceis na infância
  • Preocupação ou preocupação excessiva com sintomas de saúde física

Quais os sintomas da ansiedade?

Como a ansiedade tem causas muito diversificadas, os sintomas são muito variados e podem manifestar-se a nível mental ou físico.

Sintomas psicológicos

  • Nervosismo
  • Preocupação extrema
  • Estado vigilante permanente
  • Tensão nervosa
  • Dificuldades de concentração
  • Medo intenso e constante
  • Insónias
  • Irritabilidade
  • Sensação de morte iminente
  • Sensação de desgraça iminente
  • Pânico
  • Comportamentos repetitivos
  • Pensamentos obsessivos

Sintomas físicos

A reação física provocada pela crise de ansiedade é resultado do mecanismo de resposta do sistema nervoso autónomo de luta ou fuga, que funciona como um reflexo automático a uma situação de ameaça.

Esta reação acontece em situações que induzem medo, acionando o sistema nervoso que provoca a libertação de adrenalina e cortisol.

Este processo é o responsável pela manifestação dos sintomas físicos da ansiedade:

  • Falta de ar
  • Boca seca
  • Tremores corporais
  • Respiração ofegante
  • Dores no peito
  • Suores corporais
  • Dor de barriga
  • Tensão muscular
  • Problemas gastrointestinais
  • Aumento da frequência cardíaca
  • Fadiga
  • Náuseas
  • Fraqueza física
  • Tonturas
  • Vertigens
  • Sensação de desmaio
  • Dor de cabeça
  • Formigueiro nas extremidades

Como se chega ao diagnóstico?

Para fazer o diagnóstico, o médico fará um exame clínico para observar os sintomas físicos e terá uma conversa com o doente para tentar identificar alguma causa psicológica para a crise de ansiedade.

Poderão ser pedidos exames complementares para verificar os níveis de cortisol, que está associado ao stress, e também os níveis hormonais, ou exames neurológicos. Analises ao sangue e à tiroide podem ser feitos para despiste de outras doenças ou causas.

O médico poderá ainda verificar o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) para identificar os sintomas psicológicos e estabelecer o diagnóstico.

Geralmente o diagnóstico é estabelecido quando os sintomas se mantêm consistentes durante pelo menos 6 meses.

Como é feito o tratamento para a ansiedade?

Como a ansiedade é um distúrbio com muitas causas o tratamento é multidisciplinar e deve ser sempre ajustado pelo médico a cada caso específico.

No entanto, é importante iniciar o tratamento o mais cedo possível, para evitar o impacto da doença na qualidade de vida da pessoa.

É essencial que a ajuda medica seja procurada se a ansiedade for persistente e provocar preocupação tão excessiva que interfere nas relações sociais do idoso, pensamentos suicidas, depressão ou dependência de drogas ou álcool.

Este transtorno não desaparece por si só e se não for tratado pode ter consequências mais graves.

O tratamento para a ansiedade pode incluir algumas destas opções:

Psicoterapia

O acompanhamento de um psicólogo ou psiquiatra pode ajudar o individuo a rever a sua forma de pensar e a aprender a lidar com os problemas da sua vida com uma abordagem diferente, reduzindo assim a ansiedade.

Terapia cognitivo-comportamental

É uma terapia especifica que combina formas de pensar com alteração de comportamentos para lidar com problemas específicos, como traumas, por exemplo. É também utilizada para lidar com fobias e com comportamentos obsessivos compulsivos.

Medicamentos

Em alguns casos pode ser necessário a administração de fármacos. Os mais utilizados são os antidepressivos, normalmente utilizados em tratamentos mais prolongados.

Os ansiolíticos, mais usados nas fases mais agudas da doença, atuam sobretudo nos sintomas físicos, facilitando o alívio dos mesmos. Para abrandar os sintomas, podem ser utilizados também os medicamentos antipsicóticos.

Alteração de hábitos

Para lidar com reações ansiosas, muitas vezes basta a alteração de alguns hábitos e a aplicação de medidas de higiene de vida simples. Reconsiderar o modo de vida e aplicar algumas destas práticas pode fazer uma grande diferença com uma crise de ansiedade:

Pequenos exercícios pela manhã

A prática de alguns exercícios ao acordar pode ajudar a dissipar a falta de energia matinal. 

O espreguiçar e a distensão muscular facilitam o relaxamento. A distensão muscular pode provocar um ligeiro desconforto, mas não deve provocar qualquer dor, devendo prolongar-se por 10 a 30 segundos de cada vez durante 2 ou 3 vezes.

Automassagem

Massajar o próprio corpo, começando pelo couro cabeludo e continuando a dar suaves batidas pelo corpo com a mão fechada, estimula o organismo e ajuda a dissipar a fadiga matinal.

Dar tempo

Acordar 15 minutos mais cedo, por exemplo, pode ajudar a diminuir a ansiedade com as tarefas matinais e o começo do dia de trabalho, já que há um tempo extra para fazer tudo com mais calma.

Organização das tarefas e do trabalho

A falta de estrutura, organização e planificação, são as causas mais comuns para a ocorrência de crises de ansiedade no trabalho e na vida em geral.

Se necessário, estabelecer um plano diário de tarefas e prioridades pode ser uma grande ajuda para debelar uma crise de ansiedade, proporcionando uma sensação de controle do que há para fazer.

Personalização do ambiente

Quer seja o ambiente de trabalho ou o doméstico, é importante que este seja agradável, confortável e significativo, com objetos pessoais que ajudem a criar a sensação de calma e segurança.

Comunicação

A partilha de pensamentos e emoções com familiares e amigos é essencial na prevenção de crises de ansiedade, tal como enfrentar as situações de conflito em vez de as evitar.

Exercícios de relaxamento

Contrair sistematicamente os músculos para os distender de seguida, produz um efeito calmante no corpo.

Estes exercícios podem ser acompanhados de exercícios respiratórios, com uma inspiração profunda, reter durante alguns segundos seguido de uma expiração do ar de forma lenta. 

Durante os exercícios pode ser usada a imaginação para pensar em locais agradáveis e relaxantes.

Higiene do sono

Algumas práticas noturnas ajudam a facilitar o sono. Evitar comer muito e antes de dormir, adoção de posições confortáveis na cama e a leitura, são alguns exemplos de atividades que ajudam a adormecer.

Quais são as consequências da falta de tratamento?

Quando a ansiedade não é tratada podem ocorrer várias complicações de saúde, ou mesmo o desencadear de outras doenças como a diabetes, hipertensão ou problemas gástricos.

Algumas das complicações que podem surgir por causa da ansiedade são:

Gastrites nervosas

A ansiedade pode provocar alterações no equilíbrio gástrico do estômago, provocando dores e incomodo ou outros problemas digestivos.

Hipertensão

As crises ansiosas provocam uma produção excessiva de adrenalina que leva ao aumento da frequência cardíaca.

Dificuldades de memoria

Devido ao excesso de produção de cortisol e adrenalina.

Tensão muscular elevada

A ansiedade pode provocar contração muscular intensa, levando ao aparecimento de dores musculares.

Depressão

As crises de ansiedade podem afetar a qualidade de vida das pessoas o que leva ao desenvolvimento de estados depressivos.

Distúrbios do sono

As crises podem originar insónias ou outras perturbações do sono.

Dificuldades sociais

Crises de ansiedade mais graves levam muitas vezes ao isolamento social.

Desencadeadores de ansiedade mais comuns em idosos

Embora a ansiedade não tenha necessariamente um gatilho específico, surge frequentemente de repente ou é exacerbada por fatores ambientais e situações específicas.

Com a idade, surgem desafios e fatores de stress que podem não ter sido enfrentados antes.

As próprias transições associadas ao envelhecimento podem ser difíceis, e os idosos enfrentam mudanças significativas que podem contribuir para o desenvolvimento ou a escalada da ansiedade.

Ao prestar atenção aos fatores mais comuns que desencadeiam ansiedade e stress nos idosos, é possível antecipar as respostas ansiosas e mitigar os desafios.

Ao criar um ambiente mais positivo e favorável ao envelhecimento, os idosos podem lidar com a ansiedade de forma mais eficaz e processar o tratamento mais facilmente.

Estes são alguns dos fatores de ansiedade que são mais comuns entre os idosos:

  • Insegurança financeira
  • Problemas de saúde
  • Demência
  • Perda de independência
  • Inversão de papéis
  • Planeamento do fim de vida
  • Luto e perda
  • Problemas de mobilidade
  • Dor crónica
  • Alterações na perceção sensorial, incluindo perda de visão e diminuição do paladar e do olfato
  • Isolamento

O diagnóstico precoce e um tratamento ajustado à especificidade individual com uma duração adequada, são essenciais para atingir resultados mais eficazes no combate à doença e na mitigação dos sintomas.

A maior parte das pessoas nestas circunstâncias consegue voltar à sua atividade normal após algumas semanas de tratamento.

Como prevenir episódios de ansiedade?

A melhor forma de prevenir uma crise de ansiedade é adotar medidas que estimulem a qualidade de vida como:

Outras atividades que podem prevenir ou diminuir os efeitos das crises ansiosas são:

  • Redução do stress
  • Exercícios de controle da respiração
  • Evitar pensamentos negativos
  • Estimular a organização e o planeamento de tarefas
  • Procurar a companhia de amigos e familiares
  • Dedicar tempo ao autocuidado
  • Estimular o autoconhecimento
  • Desenvolver a autoconfiança

Conclusão

Os idosos com distúrbios de ansiedade ficam muitas vezes sem tratamento por uma série de razões.

Muitas vezes não reconhecem os seus sintomas. Por outro lado, quando o fazem, podem ficar relutantes em discutir os seus sentimentos com o médico.

Algumas pessoas idosas podem não procurar tratamento porque sofreram sintomas de ansiedade durante a maior parte da sua vida e acreditam que o que sentem é normal.

Tanto os idosos como os médicos podem falhar o diagnóstico de ansiedade devido a outras condições médicas e ao uso de medicamentos prescritos, ou a situações particulares com que o idoso está a lidar.

Por exemplo, a ansiedade sofrida por um idoso que ficou viúvo recentemente pode revelar-se como sendo mais do que um luto normal.

O luto complicado ou crónico é frequentemente acompanhado de ansiedade persistente e os cônjuges enlutados podem evitar lembrar-se do falecido.

Mas, a ansiedade não tratada pode levar a uma deficiência cognitiva, incapacidade, saúde física deficiente, e uma má qualidade de vida. No entanto, a ansiedade é tratável com medicamentos e terapia prescritos.

Para os idosos, a depressão acompanha frequentemente a ansiedade, e ambas podem ser debilitantes, reduzindo a saúde geral e a qualidade de vida.

É importante conhecer os sinais tanto da ansiedade como da depressão e falar com um médico sobre quaisquer preocupações.

A ansiedade está também fortemente ligada à memória. pode interferir com a memória, e a ansiedade significativa pode contribuir para amnésia ou flashbacks de um evento traumático.

A ansiedade quando atinge uma grande intensidade pode afetar o dia a dia, interferindo com a funcionalidade e capacidade de adaptação das pessoas às exigências da vida familiar e profissional.

O diagnóstico precoce da doença é fundamental para que se possa fazer uma intervenção terapêutica capaz de evitar o progresso da patologia e melhorar o prognóstico.

Muitas pessoas ainda têm dificuldade em aceitar que precisam de ajuda psicológica ou psiquiátrica, o que as leva a retardar o pedido de ajuda médica, deixando assim avançar a doença e dificultando a eficácia do tratamento.

Mas, as dificuldades que a vida apresenta são muitas vezes o fator determinante para o desencadear de uma crise de ansiedade.

Para os idosos, muitas vezes esta situação está associada a um contexto de isolamento social e dificuldades de relacionamento com a família e a comunidade.

Uma menor satisfação com a vida em geral, causada por estas circunstâncias leva a um padrão mais negativo da qualidade de vida destas pessoas.

Manter uma prática de atividades que estimulem uma vivência mais saudável, como uma boa higiene do sono, organização pessoal, alimentação saudável e exercício físico, são a chave para uma vida com menos ansiedade.

Tal como acontece com tantas outras perturbações de saúde física e mental em idosos, os cuidados de ansiedade devem considerar toda a pessoa.

Deverá ter-se em conta o seu ambiente doméstico, os sistemas de apoio existentes ou a sua falta, o nível de isolamento, mobilidade, nível de independência.

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Referências:

  • Associação Portuguesa das Perturbações da Ansiedade
  • Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental